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Bolsas da Europa fecham sem direção única, com covid-19 e indicadores da China

Nesta segunda-feira as bolsas da Europa fecharam sem direção única (Foto: Divulgação)

As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta segunda-feira, 17. O foco de investidores esteve voltado ao recrudescimento dos casos de covid-19 na Ásia, além de preocupações relacionadas à cepa B.1617.2 do coronavírus, originada na Índia, mais transmissível em relação à primeira variante encontrada no país em 2020, segundo apontam cientistas. Indicadores econômicos da China, divulgados na noite do domingo, também ficaram no radar.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,05%, aos 442,29 pontos.

Neste fim de semana, Taiwan e Cingapura decidiram endurecer suas restrições para frear a taxa de infecções por covid-19. No Reino Unido, também pesou a possibilidade de que a cepa B.1617.2 atrase os planos de reabertura da economia local previstos pelo governo do primeiro-ministro do país, Boris Johnson. Neste cenário, o índice FTSE 100 fechou em queda de 0,15%, aos 7.032,85 pontos.

Repercutindo a situação global da pandemia, ações de companhias ligadas ao setor aéreo caíram no geral. A Rolls-Royce Holdings, divisão da montadora inglesa que fabrica motores para a aviação civil, recuou 4,33%, na maior queda do FTSE 100.

Em Frankfurt, a MTU Aero Engines fechou em baixa de 2,79%, contribuindo para o recuo de 0,13% do índice DAX, aos 15.396,62 pontos.

Já em Paris, a Airbus cedeu 2,68%, enquanto o índice CAC 40 acumulou perda de 0,28%, aos 6.367,35 pontos.

Os papéis da siderúrgica ArcelorMittal, por sua vez, subiram 1,45% em Paris, após a União Europeia e os Estados Unidos decidirem suspender temporariamente as tarifas relacionadas a uma disputa comercial em torno do aço. “Ao suspender as medidas, estamos abrindo o caminho para resolver esses problemas antes do fim do ano”, afirmou o vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis.

Contrariando o movimento geral em Londres, ações de mineradoras se recuperaram de perdas recentes, após o minério de ferro na China subir mais de 4% nesta segunda. Entre elas, Rio Tinto (+2,28%), BHP (+1,06%) e Anglo American (+0,95%) se beneficiaram da alta da commodity.

Ainda na China, investidores acompanharam a divulgação de indicadores que apontaram para a contínua recuperação da segunda maior economia do mundo, mas a ritmo mais lento. A produção industrial desacelerou em abril, mas superou as expectativas, assim como os investimentos em ativos fixos para o mesmo período. Já as vendas no varejo ficaram aquém do esperado no mês passado.

Do lado positivo das praças europeias, o índice FTSE MIB, de Milão, subiu 0,39% segunda, aos 24.862,68 pontos.

O IBEX 35, de Madri, fechou em alta de 0,11%, aos 9.155,60 pontos, apoiado pela ação da Telefónica (+3,47%), que liderou os ganhos no índice, após a companhia anunciar a venda de sua filial de logística Zeleris.

Por fim, o índice PSI 20, de Lisboa, teve alta de 0,89%, aos 5.241,91 pontos.

Por Gabriel Caldeira

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