Categories: Empresas

Lucro da Kellogg cresce 6% e atinge US$ 368 milhões no 1º trimestre

A Kellogg, fabricante norte-americana de cereais matinais, teve lucro líquido de US$ 368 milhões, ou US$ 1,07 por ação, no primeiro trimestre deste ano, encerrado em 3 de abril. O resultado representa aumento de 6% ante igual período do ano anterior, quando a companhia registrou lucro líquido de US$ 347 milhões, ou US$ 1,01 por ação. O lucro por ação ajustado ficou em US$ 1,11, acima dos US$ 0,99 obtidos em igual período do ano anterior e também dos US$ 0,96 por ação previstos por analistas consultados pela FactSet.

Já a receita no trimestre foi 5,1% maior na comparação anual, passando de US$ 3,41 bilhões para US$ 3,58 bilhões. Analistas consultados pela FactSet estimavam receita de US$ 3,38 bilhões. A região Ásia, Oriente Médio e África (Amea, na sigla em inglês) apresentou o crescimento mais forte de vendas, de 14% ante o primeiro trimestre do ano passado. As vendas na Europa tiveram incremento de 10%. A receita na América Latina avançou 4% e da América do Norte, subiu 2%.

A Kellogg classificou os resultados no trimestre como “muito bom” em meio à contínuas circunstâncias “difíceis”. “O trimestre apresentou impulso contínuo nas principais marcas e categorias, crescimento acelerado em mercados emergentes e gestão eficaz de pressões de custo por meio produtividade e gerenciamento de crescimento de receita”, disse o CEO da empresa, Steve Cahillane, em comunicado divulgado para imprensa e investidores.

A Kellogg, assim como outras fabricantes de alimentos, é afetada pela desaceleração do consumo, especialmente na comparação com ano passado, quando a pandemia estimulou a alimentação em casa e o estoque de alimentos. No entanto, a demanda do consumidor por alimentos embalados nos EUA diminuiu recentemente, à medida que as pessoas voltam a frequentar os restaurantes e mais cidades diminuem as medidas restritivas de circulação por causa do avanço da vacinação contra covid-19.

As vendas orgânicas da empresa, excluindo efeitos de aquisições, alienações e flutuações cambiais, aumentaram 4,2% na comparação com igual período de 2020.

No segmento da América do Norte, o maior mercado da empresa, a alta foi de 1%, impulsionada pela continuação da demanda elevada por alimentos prontos para serem consumidos em casa, segundo a empresa.

Na América Latina, as vendas orgânicas aumentaram 10%, “uma vez que a demanda por cereais em toda a região permaneceu elevada enquanto o crescimento dos snacks acelerou, especialmente no Brasil onde a produção local e um novo distribuidor continuam a beneficiar a Pringles”.

Para o acumulado de 2021, a empresa melhorou suas estimativas de perspectivas financeiras. Para vendas orgânicas, a empresa prevê estabilidade, ante estimativa anterior de queda de 1%. Quanto ao lucro por ação ajustado, a companhia elevou a previsão de alta de 1% para o intervalo de crescimento entre 1% e 2%.

Por Isadora Duarte, com informações da Dow Jones Newswires

Siga o Mercado News no Twitter e no Facebook e assine nossa newsletter para receber notícias diariamente clicando aqui.

Estadão Conteúdo

Recent Posts

País pode virar referência em pagamentos internacionais com uso de cripto, dizem especialistas

O Brasil tem a oportunidade de ser referência em pagamentos internacionais, assim como já é…

15 horas ago

Deputado do agro quer comissão externa para ‘colocar dedo na ferida’ do Carrefour

Lideranças do agronegócio estão indignadas com a decisão do Carrefour de boicotar a carne do…

16 horas ago

Federação de Hotéis e Restaurantes de SP organiza boicote ao Carrefour

A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) convocou empresários…

1 dia ago

Gol anuncia nova rota semanal entre Curitiba e Maringá

A Gol Linhas Aéreas anunciou o lançamento de uma nova rota que liga Curitiba (PR)…

1 dia ago

Governo de SP prevê R$ 1,3 bi em segurança viária para concessão da Nova Raposo

A concessão rodoviária do Lote Nova Raposo (São Paulo) vai a leilão na próxima quinta-feira,…

2 dias ago

Petróleo pode cair de US$ 5 a US$ 9 em 2025 com grande oferta e problemas da demanda

O preço do barril do petróleo tipo Brent tende a cair de US$ 5 a…

2 dias ago