Bolsas globais oscilam após recorde em NY; bancos caem

As principais bolsas internacionais não apresentam tenência definida nesta segunda-feira (29), com a realização de lucros após recorde em Wall Street contrabalançado o otimismo com a perspectiva de retomada da economia.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou no sábado (27) que pretende revelar, nos próximos dias, a proposta de um pacote de investimentos para modernização da infraestrutura norte-americana – o que tende a ser bem recebido pelos investidores.

No cenário corporativo, o setor bancário é destaque no primeiro pregão da semana, com as ações de Credit Suisse e Nomura caindo mais de 10% após anunciarem que terão perdas em razão de movimentações no fundo norte-americano Archegos Capital.

Os mercados em todo o mundo também monitoram o congestionamento de parte do comércio internacional devido ao navio gigante encalhado no Canal de Suez, no Egito. Uma empresa de serviços informou nesta que conseguiu deixar o navio porta-contêineres Ever Given “parcialmente” em posição de flutuação, embora ainda sem detalhes sobre quando o problema seria completamente resolvido.

Por volta de 8h00 (horário de Brasília), o índice europeu Euro Stoxx 600 subia 0,4%, enquanto os futuros dos índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq recuavam 0,3%, 0,3% e 0,2%, respectivamente.

Já as bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, seguindo o tom positivo do último pregão dos mercados de Nova York, em meio a expectativas de recuperação da economia dos EUA com o avanço da campanha de vacinação contra a Covid-19 e a implementação de medidas de estímulos.

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