Bolsas globais oscilam após recorde e alta de juro longo

As principais bolsas internacionais operam majoritariamente em alta nesta quinta-feira (18), ainda refletindo a postura do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que dissipou temores sobre inflação e de eventual subida do juro básico dos Estados Unidos antes de 2023.

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O desfecho da reunião de política monetária do Fed na quarta-feira (17) foi bem recebido pelos investidores de ações. A autoridade monetária elevou a projeção de crescimento da economia dos EUA e manteve um viés a favor de juros reduzidos por mais tempo. Por ora, portanto, a economia cresce e a inflação está sob controle.

Mesmo com o Fed comunicado que não tem planos de subir o juro básico em breve, os juros dos títulos de dívida do governo dos EUA, os Treasuries, voltavam a subir nesta quinta-feira, atingindo 1,74%.

A alta do juro longo da referência de renda fixa nos EUA traz cautela a respeito de inflação futura e custo do crédito, mediante a expectativa de retomada da economia. O movimento prejudica ainda mais os papéis de tecnologia (Nasdaq) devido ao fluxo de longo prazo estimado para essas empresas, avaliam analistas.

Isso contribui para um movimento de realização de lucros dos investidores após os índices em Wall Street renovarem máximas históricas de fechamento na véspera. 

Lagarde

Também em destaque, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse nesta quinta-feira que a expectativa é que a atividade econômica da zona do euro tenha uma firme recuperação no segundo semestre de 2021, diante das atuais campanhas de vacinação contra a Covid-19 e com a gradual retirada de medidas de bloqueio motivadas pela doença.

Cotações

Por volta de 8h00 (horário de Brasília), os futuros do S&P 500 e Nasdaq caíam 0,3% e 1%, respectivamente, enquanto o futuro do Dow Jones avançava 0,2%. Já o índice Euro Stoxx 600 subia 0,4%.

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