O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de março apresentou alta de 0,88% ante taxa de 0,67% na primeira quadrissemana do mês, informou nesta terça-feira (16) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Considerando a nova divulgação, o IPC-S acumulou alta de 5,98% nos últimos 12 meses.
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Quatro das oito categorias que compõem o indicador apresentaram aceleração nas suas taxas de variação. A mais relevante delas veio de Transportes (2,69% para 3,46%), com destaque para o comportamento do item gasolina, cuja taxa acelerou de 7,68% para 9,73%.
Também ganharam tração os grupos Habitação (0,24% para 0,41%), Educação, Leitura e Recreação (0,05% para 0,18%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,19% para 0,31%). Os destaques destas categorias foram, respectivamente, tarifa de eletricidade residencial (-0,49% para -0,06%), passagem aérea (-0,88% para 1,71%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,19% para 0,26%).
No sentido oposto, decresceram as taxas dos grupos Alimentação (0,24% para 0,21%), Despesas Diversas (0,23% para 0,20%), Comunicação (-0,15% para -0,17%) e Vestuário (0,08% para 0,06%). Respectivamente, os itens de maior influência foram hortaliças e legumes (-1,38% para -2,71%), tarifa postal (0,00% para -0,44%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,12% para -0,22%) e roupas femininas (-0,33% para -0,55%).
Influências individuais
Os itens que mais puxaram para cima o IPC-S da segunda quadrissemana de março foram gasolina, etanol (6,78% para 13,20%), plano e seguro de saúde (0,83% nesta a na leitura anterior), gás de bujão (2,74% para 3,85%) e aluguel residencial (0,59% para 0,77%).
Já os itens que mais puxaram para baixo o indicador foram batata-inglesa (-11,35% para -13,55%), tomate (-11,24% para -11,76%), leite tipo longa vida (-4,67% para -4,30%), maçã (-8,40% para -9,38%) e arroz (-2,81% para -2,87%).
Por Gregory Prudenciano
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