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BRMalls tem lucro líquido de R$ 199,463 milhões no 4º trimestre (-51% em um ano)

A administradora de shopping centers BR Malls registrou lucro líquido de R$ 199,463 milhões no quarto trimestre do ano passado, queda de 51,1% na comparação anual. Em 2020, a companhia registrou prejuízo de R$ 293,879 milhões, frente a um lucro de R$ 1,246 bilhão observado em 2019.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 251,841 milhões no intervalo entre outubro e dezembro, recuo de 65,3% na comparação anual. Em 2020, o Ebitda ficou negativo em R$ 241,165 milhões, em comparação a um indicador positivo de R$ 1,988 bilhão em 2019. No critério ajustado, o lucro da companhia ficou em R$ 62,260 milhões no trimestre, queda de 63,7% na comparação anual. Já o Ebitda ajustado somou R$ 154,675 milhões, recuo de 42,1%.

O resultado financeiro da BRMalls no quarto trimestre de 2020 ficou negativo em R$ 58,026 milhões, resultado 15,6% pior que no mesmo período de 2019. No ano, a despesa financeira líquida foi de R$ 208,897 milhões, muito próximo do apurado em 2019 (R$ 209,376 milhões).

A receita líquida da companhia no último trimestre somou R$ 254,255 milhões, queda de 24% em relação ao mesmo período de 2019. No acumulado do ano, a receita líquida recuou 27,2% para R$ 915,096 milhões.

O fluxo de caixa proveniente das operações (FFO) recuou 49,2% no quarto trimestre na comparação anual, para R$ 209,798 milhões. No ano, o indicador passou de R$ 1,267 bilhão em 2019 para R$ 259,456 milhões em 2020. O FFO ajustado entre outubro e dezembro foi de R$ 72,595 milhões, recuo de 58,9% na comparação anual.

Na mensagem da administração, a empresa comenta que a covid-19 “acelerou transformações já em curso, mais notadamente a digitalização do varejo e consumidores, intensificando a seletividade dos clientes”. A companhia se mantém confiante em relação a 2021. “Acreditamos que a disponibilidade das vacinas será crescente, fornecendo a necessária proteção à população, e as discussões mais importantes para nosso negócio passarão a ser as referentes aos impactos mais duradouros pós-covid”.

Por Daniele Madureira, especial para o Estadão

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Estadão Conteúdo

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