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Verde Asset vê situação mais complicada e eleva proteção no câmbio

(Foto: Fundo Verde/Divulgação)

A combinação de escolhas ruins do governo brasileiro no combate à pandemia de Covid-19 com a alta de juros longos no exterior diante dos indícios de retomada eleva os prêmios de risco dos ativos brasileiros, ilustrando uma situação “mais complicada”, avalia a equipe da Verde Asset, do renomado gestor Luis Stuhlberger.

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“A opção política por não adquirir vacinas com a celeridade necessária está permitindo que a segunda onda da pandemia, potencializada pelas novas variantes do vírus, atinja níveis sem precedentes e novamente arrisque um colapso do sistema de saúde brasileiro”, diz a gestora na mais recente carta a investidores.

“Tal atraso em proteger a população aparece a olhos vistos, e tem consequências óbvias tanto em termos de vidas quanto em termos econômicos. É inacreditavelmente mais barato comprar vacinas do que fazer mais gastos fiscais – que vem com endividamento, mais inflação, juros mais altos, etc.”, acrescenta a equipe da Verde Asset.

A gestora critica a postura do Congresso Nacional no debate sobre a retomada do auxílio emergencial – “parece acreditar que pode expandir o gasto sem limites num País de dívida/PIB de 90%”. E também vê irresponsabilidade de boa parte da população em frequentar eventos e acelerar a contaminação. “Escolhas têm consequências.”

Neste contexto, o time da Verde Asset afirma que decidiu elevar as projeções do portfólio, especialmente no câmbio.

Em fevereiro, o fundo multimercado Verde FIC FIM caiu 0,24%, refletindo perdas nas posições em Bolsa brasileira, ante variação positiva de 0,13% do CDI.

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