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Bolsa recua em pregão volátil; Petrobras, BB e BRF caem; Minerva sobe

(Foto: Shutterstock)

O Ibovespa migrou para terreno negativo no início da tarde desta sexta-feira (26), mais uma vez pressionado pela volatilidade de ações de empresas estatais em uma sessão de cautela nos mercados internacionais, com queda das cotações de commodities, como o petróleo, ainda sob preocupações com a alta nos juros dos títulos do Tesouro norte-americano.

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A seguir, leia os principais destaques corporativos do pregão desta sexta-feira:

Petrobras: Os analistas da XP Investimentos viram o discurso de Jair Bolsonaro defendendo uma “visão social” para estatais como mais um fator de risco sobre a política de preços da Petrobras (PETR3, PETR4) e aproveitaram para reiterar a recomendação de “venda” aos papéis da petrolífera. As ações PN da empresa caíam 3,8%, cotadas a R$ 22,31, acompanhando a queda do petróleo.

Vale: Com o impulso da alta no preço das commodities, a mineradora Vale (VALE3) reportou um lucro líquido de R$ 4,83 bilhões no quarto trimestre do ano passado, revertendo prejuízo de R$ 6,4 bilhões anotados no mesmo intervalo de 2019. O ganho, contudo, caiu 69% em relação ao trimestre imediatamente anterior por conta de gastos referentes ao acordo firmado com o Estado de Minas Gerais, relacionado à tragédia de Brumadinho (MG). No ano, o lucro da Vale somou R$ 24,9 bilhões, revertendo prejuízo de R$ 8,7 bilhões em 2019. A Vale também revisou sua projeção para a produção de cobre em 2021, passando de 390 mil toneladas para um intervalo entre 360 mil e 380 mil toneladas. As ações da empresa caíam 0,3%, cotadas a R$ 95,41.

Banco do Brasil: As ações do Banco do Brasil (BBAS3) ampliavam a queda no início da tarde diante da notícia da revista Veja de que o seu presidente André Brandão pretende deixar o comando do banco estatal. As ações da empresa caíam 2,7%, cotadas a R$ 28,70.

Sequoia Logística: As ações da Sequoia Logística (SEQL3) recuam mesmo após a transportadora de cargas divulgar resultados do quarto trimestre de 2020,que vieram em linha com o esperado e foram “sólidos”, na visão dos analistas do BTG Pactual. As ações da empresa caíam 3,8%, cotadas a R$ 29,76.

Minerva Foods: A Minerva Foods (BEEF3) informou ter registrado lucro líquido de R$ 114,1 milhões no quarto trimestre de 2020. O valor representa queda de 53,2% ante o lucro de R$ 243,6 milhões reportado em igual período de 2019, quando parte do resultado estava atrelado a um saldo de crédito tributário.  Além disso, a empresa anunciou o pagamento de dividendos correspondentes a mais de 75% do lucro líquido de R$ 697 milhões acumulado em 2020. As ações da empresa subiam 5,1%, cotadas a R$ 9,87.

Localiza: A Localiza (RENT3) registrou lucro líquido de R$ 401,8 milhões no quarto trimestre de 2020, alcançando alta de 75,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2020, a companhia acumulou lucro líquido de R$ 1,048 bilhão, crescimento anual de 25,7%. As ações da empresa caíam 1,1%, cotadas a R$ 59,13.

AES Brasil: A AES Brasil (TIET11) fechou acordo de fornecimento de 80 MW médios pelo prazo de 20 anos para a Ferbasa. A entrega acontece a partir de 2024. As units da empresa caíam 2,3%, cotadas a R$ 15,70.

BRF: A BRF (BRFS3) registrou lucro líquido de R$ 902 milhões no quarto trimestre de 2020. O resultado é 32,6% maior do que o lucro de R$ 680 milhões verificado em igual período de 2019, informou a companhia em comunicado divulgado. A receita líquida proveniente das vendas no período somou R$ 11,474 bilhões, aumento de 23,5% sobre os R$ 9,290 bilhões do quarto trimestre de 2019. As ações da empresa caíam 4,5%, cotadas a R$ 22,25.

CCR: A CCR (CCRO3) assinou aditivo do contrato de concessão da Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A concessão da NovaDutra se encerraria no próximo domingo, 28, e foi prorrogada por um ano, até 28 de fevereiro de 2022. As ações da empresa caíam 0,7%, cotadas a R$ 8,36.

Triunfo Participações: O Tribunal Regional Federa da 1ª Região deferiu parcialmente dois pedidos feitos pela Triunfo Participações (TPIS3), que asseguram a continuidade da vigência do contrato de concessão da Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora (Concer).

Eleva Educação: O bilionário brasileiro Jorge Paulo Lemann acaba de dobrar sua aposta no setor de educação básica. O avanço de um dos homens mais ricos do Brasil no setor ocorre por meio do investimento na Eleva Educação, grupo que acaba de abocanhar 51 escolas da Cogna (ex-Kroton). A fortuna de Lemann é avaliada em US$ 18,9 bilhões, segundo a revista Forbes.

PagSeguro: O PagSeguro, empresa de pagamentos do Grupo UOL com ações listadas na Nasdaq, em Nova York, registrou lucro líquido ajustado de R$ 430 milhões no quarto trimestre do ano passado, alta de 4,5% em relação a igual período do ano anterior. Trata-se do maior resultado líquido da história da companhia para um período de três meses.

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