Receio com inflação e queda de techs derrubam bolsas

Os principais mercados de ações globais operavam no vermelho nesta terça-feira (23), sob persistente receio quanto às expectativas de inflação, que têm elevado os juros dos títulos do governo dos Estados Unidos, atraindo a atenção de investidores.

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Os rendimentos dos Treasuries registraram máxima em um ano, na esteira das perspectivas de retomada econômica, preços mais altos de commodities (com efeito no nível geral de preços) e de aprovação do pacote de estímulos fiscais nos EUA.

Em paralelo, o fraco desempenho de ações de empresas de tecnologia nos EUA e na Europa coincide com ganhos de setores que se beneficiam do fim do isolamento social, como viagens e lazer, diante da perspectiva de iminente abrandamento de restrições de circulação.

Na segunda-feira (22), o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, defendeu um plano de reabertura gradual da economia, com etapas simultâneas em todo o país e intervalo de “ao menos cinco semanas” entre cada passo no processo.

No cenário corporativo, o britânico HSBC, maior banco da Europa, divulgou que teve lucro líquido de US$ 3,90 bilhões em 2020, uma queda de 35% em relação aos US$ 5,97 bilhões de 2019. No último trimestre do ano, o banco britânico registrou lucro líquido de US$ 562 milhões, em contraste ao prejuízo de US$ 5,51 bilhões do ano anterior.

Cotações

Por volta de 7h40 (horário de Brasília), o índice europeu Euro Stoxx 600 caía 1,3%, enquanto os futuros dos índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq perdiam 0,3%, 0,7% e 1,8%, respectivamente.

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