O dólar opera em baixa nesta quinta-feira (18) após a alta de ontem e diante da desvalorização externa da moeda norte-americana nesta manhã. Mas os sinais são moderados e a moeda já testou máximas na casa dos R$ 5,40, em manhã com liquidez ainda reduzida e cautela com ruídos políticos e possível aumento do déficit público com a retomada do auxílio emergencial sem garantias de contrapartidas.
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Mais cedo, a desaceleração nas prévias de três índices de preços chamou atenção: IGP-M, IPC-Fipe e IPC-S. O fluxo cambial em meio a IPOs na Bolsa segue no radar.
No exterior, o pano de fundo do dólar fraco é a expectativa por uma definição sobre o pacote de estímulos fiscais de US$ 1,9 trilhão.
Há um compasso de espera também pelos dados de pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA, além de comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) durante a sessão.
Na ata da última reunião do Banco Central Europa, que começou a ser divulgada há pouco, os dirigentes concordaram que amplo apoio fiscal permanece essencial. Além disso, afirmam que os dados confirmam impacto econômico da pandemia em curto prazo e inflação fraca, mas ressaltam ser importante avaliar o impacto da alta dos juros de títulos no cenário de inflação.
Às 9h35, o dólar à vista recuava 0,40%, a R$ 5,3935. O dólar para março caía 0,39%, R$ 5,3950.
Por Silvana Rocha
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