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Bolsas dos EUA fecham mistas, com otimismo pela pandemia e realização de lucros

(Foto: Natalie Murphy/Pixabay)

As bolsas de Nova York fecharam sem sinal único, em meio ao otimismo do mercado por conta de uma possível redução da pandemia e a chance de novos estímulos fiscais nos Estados Unidos. A renovação de máximas históricas intraday logo no início do pregão abriu margem para realização de lucros, levando os principais índices acionários das bolsas americanas a transitarem entre leves altas e baixas durante a sessão.

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O índice Dow Jones fechou em alta de 0,20%, aos 31.520,57 pontos, renovando seu recorde de fechamento. O S&P 500 teve alta de 0,06%, a 3.932,48 pontos, e o Nasdaq avançou 0,34%, a 14.047,50 pontos. Entre os destaques do dia, o Twitter segue sua trajetória de alta, que já chega nos 47% no mês, e as petroleiras avançam em meio a seguida valorização do barril.

Segundo o Danske Bank, globalmente as ações atingiram 13 dias consecutivos de alta, maior sequência desde 2003. “Notícias encorajadoras sobre vacinas, políticas econômicas acomodatícias e ganhos melhores do que o esperado contribuíram para o aumento”, aponta o banco. Ontem, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, afirmou que o número de novas infecções relatadas mundialmente caiu pela quinta semana consecutiva. Os EUA registraram ontem seu menor número de casos diários desde outubro.

Ao otimismo, soma-se ainda as tratativas por estímulos fiscais nos EUA, com as negociações pela aprovação do pacote de resgate de US$ 1,9 trilhão proposto pelo presidente Joe Biden.

Em mais um dia de alta, seguindo especialmente fatores na produção, o avanço dos preços no barril de petróleo impulsionou ações do setor. Hoje, Chevron (0,63%) e ExxonMobil (3,01%) avançaram. O Twitter é um dos grandes beneficiários da euforia do mercado, e, de acordo com a Dow Jones Newswire, sua valorização no mês ultrapassa os 47%, ficando próximo de seu maior valor em todos os tempos. Hoje, as ações da empresa avançaram 2,87%.

Em entrevista à CNBC, o presidente do Federal Reserve (Fed) de St. Louis, James Bullard, disse que as atuais condições financeiras nos EUA são boas, sinalizando que não há formação de bolhas, e que há muita movimentação nos mercados e que de tempos em tempos ocorrem frenesis especulativos – o que, em sua avaliação, é “normal”.

Por Matheus Andrade

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