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Plantão News: Ibovespa perde os 119 mil pontos; Vale e Neoenergia sobem

(Foto: Shutterstock)

O Ibovespa opera em queda na tarde desta quarta-feira (10), abaixo dos 119 mil pontos, firmando tendência negativa diante dos persistentes riscos políticos e fiscais e da realização de lucros nas Bolsas em Nova York, protagonizada por ações de gigantes globais de tecnologia.

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A seguir, leia os principais destaques corporativos do pregão desta quarta-feira:

Oi: A Claro informou que pagará o montante de R$ 3,7 bilhões pela sua fatia na compra da rede móvel da Oi (OIBR3) , como parte da negociação realizada em conjunto com a TIM e com a Vivo. Ao todo, a transação totaliza R$ 16,5 bilhões. Portanto, a parte da Claro corresponde a 22,4% em termos de desembolsos. As ações ON recuavam 0,95%, cotadas a R$ 2,09.

TIM Brasil: A TIM Brasil (TIMS3) fechou o quarto trimestre de 2020 com lucro líquido de R$ 1,013 bilhão, uma alta de 10,4% em relação ao mesmo período de 2019, de acordo com balanço publicado. No ano inteiro, o lucro líquido totalizou R$ 1,844 bilhão, baixa de 49,1% em relação ao ano anterior. Os papéis da companhia caíam 0,58%, a R$ 13,60.

Banco do Brasil: O sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região confirmou a greve com duração de 24 horas de bancários planejada para esta quarta-feira, 10. A paralisação é contra a execução do plano de cortes de custos do Banco do Brasil (BBAS3), que prevê o fechamento de 112 agências e o desligamento de 5 mil funcionários durante o primeiro semestre deste ano. As ações do BB caíam 0,88%, cotadas a R$ 33,98.

Petrobras: A Petrobras (PETR4, PETR3), por meio da sua subsidiária Petrobras Biocombustível (Pbio), concluiu a venda de sua participação de 50% na BSBios. Pela operação, a estatal recebeu um total de R$ 253 milhões. Além disso, o receio de interferência do governo nos preços dos combustíveis da Petrobras pode levar investidores a pagar menos pelas refinarias postas à venda pela estatal, segundo analistas do mercado financeiro e especialistas do setor de petróleo, que avaliam que o valor pago pela refinaria baiana Rlam, de US$ 1,65 bilhão, ficou abaixo do de mercado e já reflete o receio de ingerência política no setor. As ações PN da Petrobras mudavam de direção e passavam a subir 0,33%, a R$ 27,63.

Vale: O conselho de administração da Vale (VALE3) decidiu adiar a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que vai discutir mudanças nas eleições para o colegiado. A reunião estava marcada para o dia 1º de março, e passou para o dia 12 do mesmo mês. Os papéis ON da mineradora subiam 0,98%, cotados a R$ 95,17.

Fleury: O grupo de medicina diagnóstica Fleury (FLRY3) vai abrir o seu marketplace, chamado Saúde iD, para clientes que não possuem convênio médico, com uma assinatura mensal. O negócio possibilita a realização de consultas, telemedicina, exames, descontos em medicamentos, suplementos, entre outros. Os papéis da empresa recuavam 0,47%, a R$ 27,58.

Neoenergia: A Neoenergia (NEOE3), holding de energia controlada pela espanhola Iberdrola, registrou um lucro líquido atribuído aos acionistas controladores de R$ 996 milhões no quarto trimestre de 2020, alta de 61% ante os R$ 618 milhões reportados na mesma etapa de 2019. Com isso, no acumulado de 2020, o lucro atingiu R$ 2,809 bilhões, 26% superior em relação ao R$ 2,229 bilhões anotados no exercício anterior. As ações da Neoenergia subiam 2,89%, a R$ 19,24.

Klabin: O lucro líquido da Klabin (KLBN11) mais do que dobrou no quarto trimestre de 2020 ante o mesmo período de 2019, chegando a R$ 1,327 bilhão (+110%). A companhia, no entanto, não conseguiu recuperar as perdas que vinha acumulando durante os outros trimestres, quando foi afetada com a pandemia de covid-19 e a queda no preço da commodity. Em todo o ano de 2020, a Klabin registrou prejuízo de R$ 2,389 bilhões revertendo lucro de R$ 715 milhões no ano anterior. As ações da Klabin caíam 0,43%, a R$ 27,74.

Aeris: A fabricante de pás eólicas Aeris (AERI3) registrou lucro líquido de R$ 15,629 milhões no quarto trimestre de 2020, queda de 61,2% em relação ao observado em igual período de 2019. No acumulado do ano, o lucro líquido aumentou 27,6%, para R$ 113,2 milhões. As ações da Aeris perdiam 7,51%, a R$ 10,96.

Bemobi Mobile Tech: A Bemobi Mobile Tech anunciou que precificou sua oferta pública de distribuição primária e secundária (IPO, na sigla em inglês) em R$ 22 a ação, captando R$ 1.094.117.684,00. A oferta envolve a distribuição primária de 49.732.622 ações ordinárias e a distribuição secundária de até 7.459.893 ações de emissão da companhia detidas pelos acionistas vendedores, com esforços restritos de colocação no Brasil e no exterior.

General Motors: A General Motors (GM) superou as expectativas de investidores ao divulgar seu balanço do quarto trimestre de 2020, dando força às ações da empresa no pré-mercado de Nova York. Por outro lado, o movimento foi contido pelo alerta da companhia de que a escassez de chips no mercado internacional pode reduzir os ganhos da empresa em até US$ 2 bilhões em 2021.

Toyota Motor: A Toyota Motor informou que teve lucro líquido de 838,70 bilhões de ienes (US$ 8,02 bilhões) em seu terceiro trimestre fiscal (de outubro a dezembro), 50% maior que o ganho de 559,30 bilhões de ienes registrado em igual período um ano antes. O resultado superou de longe a previsão de analistas consultados pela FactSet, de 500,47 bilhões de ienes.

Twitter: O Twitter divulgou que teve lucro líquido de US$ 222,116 milhões no 4º trimestre de 2020, equivalente a US$ 0,27 por ação diluída, pouco abaixo da projeção de analistas consultados pelo Wall Street Journal, de US$ 0,29. Apesar de menor que o esperado, o lucro da empresa para o período registrou alta anual de 87,0%, o que agradou investidores.

Coca-Cola: A Coca-Cola informou que registrou lucro líquido de US$ 1,46 bilhão no quarto trimestre de 2020, uma queda de 29% em relação aos US$ 2,04 bilhões apurados em igual período de 2019. Apesar do recuo, o ganho por ação de US$ 0,47, em termos ajustados, superou os US$ 0,42 previstos por analistas consultados pela FactSet, o que impulsionou o papel da companhia no pré-mercado da Bolsa de Nova York.

Heineken: A holandesa Heineken, segunda maior cervejaria do mundo, divulgou que teve prejuízo líquido de 204 milhões de euros (US$ 247,3 milhões) em 2020, revertendo lucro de 2,17 bilhões de euros apurado em 2019, em meio aos efeitos da pandemia do novo coronavírus.

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