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Bradesco está barato e Itaú pode virar ‘armadilha de valor’, diz analista

(Foto: Shutterstock)

A equipe de análise do Santander reiterou a recomendação de “compra” para as ações do Bradesco (BBDC4), com novo preço-alvo, e rebaixou a indicação para Itaú (ITUB4), de “compra” para “manutenção”, na esteira dos resultados trimestrais apresentados nesta semana.

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Após atualizar estimativas de retorno dos papéis do setor, o time da subsidiária brasileira do banco espanhol concluiu que Bradesco está barato em relação aos pares, enquanto teme que o Itaú “possa se tornar uma armadilha de valor no início de 2021”.

Armadilha de valor ou ‘value trap’ ocorre quando uma ação parece estar com desconto, mas, na verdade, merece estar desvalorizada. Esse desconforto veio do guidance do Itaú para 2021, que motivou uma revisão para baixo nas estimativas de lucro por ação (LPA).

“Infelizmente acreditamos que o mercado renovará alguns dos temores de 2020 (risco fintech, risco regulatório, continuidade e consequente incerteza no impacto da Covid-19) até o fim de 2021, apoiado pelo fato de que o meio do guidance do Itaú aponta para uma queda de 10% no LPA versus 2019 (último ano normalizado)”, afirma o time do Santander, em nota a clientes. O preço-alvo estimado para Itaú é de R$ 32.

Top Pick

Já o papel do Bradesco é escolhido como Top Pick entre os bancos brasileiros e da América Latina, segundo avaliação dos analistas do Santander. Eles elevaram o preço-alvo até o fim de 2021 para R$ 32.

“O Bradesco corroborou nossa visão positiva sobre os bancos brasileiros, uma vez que seu guidance para 2021 não causou nenhuma mudança material em nossas estimativas de lucro por ação anteriores (que estavam 12% acima do consenso). Esperamos agora um crescimento significativo do LPA de 43% ao ano neste ano (+6% em relação a 2019)”, diz a equipe de análise do Santander.

Guidance

O Bradesco informou que projeta uma expansão de 9% a 13% da carteira de crédito expandida neste ano.

Já o Itaú divulgou a expectativa de um crescimento na carteira de crédito consolidada entre 5,5% e 9,5%. Para o Brasil, o crescimento deve ficar entre 8,5% e 12,5%. 

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