As units do Santander Brasil (SANB11) ocupam posição de destaque entre os ganhos na B3 nesta quarta-feira (3) após revelar números fortes do quarto trimestre de 2020, com menores provisões contra devedores duvidosos e inadimplência baixa graças à renegociação de empréstimos.
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O banco apresentou lucro líquido gerencial, que não considera ágio de aquisições, de R$ 3,958 bilhões no quarto trimestre, alta de 1,4% em relação ao terceiro trimestre e de 6,22% em comparação ao quarto trimestre de 2019.
O retorno sobre capital próprio (ROE) foi de 19,1%, mantendo-se em patamares relativamente próximos aos vistos antes da pandemia de Covid-19, porém ainda abaixo dos 21,3% observados ao final de 2019. Mais uma vez não houve provisão extraordinária para devedores duvidosos (PDD) que afetou o resultado total do ano de 2020 em R$ 3,2 bilhões.
Analistas
Em teleconferência com analistas, o diretor financeiro do Santander Angel Santodomingo disse que não vê necessidade de provisionamento adicional do banco, com o índice de inadimplência atingindo a mínima histórica.
“De forma geral, o resultado do Santander Brasil veio um pouco acima do esperado, com a redução do custo de crédito, sem PDD complementares, com recuperação de rentabilidade medido pelo retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)”, avalia a casa de análise de investimentos Levante.
A equipe de analistas do BTG Pactual elogia o fato de que o Santander (mais uma vez) apresentar desempenho acima da média do setor. “Destacamos a confiança da administração em seus números e o ROE de 2020 muito melhor em comparação com seus pares. Sim, o nível de provisões para perdas com empréstimos visto no segundo semestre parece baixo e os ganhos de tesouraria continuam muito fortes.”
Ações
Por volta de 11h50 (horário de Brasília), as ações do Santander Brasil subiam 3,27%, cotadas a R$ 42,37 – na máxima chegou a R$ 43,12, alta de 5%. No mesmo instante, o Ibovespa avançava 1,38%, aos 119.859 pontos.
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