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BC: Open Banking está para sistema financeiro assim como internet para sociedade

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, lançou nesta segunda-feira, 1º de fevereiro, a primeira fase do Open Banking, iniciativa que permitirá que instituições financeiras compartilhem dados de clientes. No evento virtual, Campos Neto disse que o Open Banking está para o sistema financeiro assim como a internet está para sociedade.

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“Os benefícios e casos de uso serão visíveis ao longo dos próximos meses e anos”, afirmou Campos Neto, no evento virtual “Open Banking: entenda o que é e como poderá ajudar na sua vida financeira”, organizado pela Entidade de Governança do Open Banking no Brasil.

Segundo Campos Neto, a indústria de serviços vem se desenvolvimento através de dados e esse processo trará aumento de transparência e redução de assimetria de informações no sistema financeiro, diminuindo barreiras de entrada do sistema financeiro e favorecendo negócios.

“A disponibilização de dados por parte dos consumidores gera um valor para as instituições financeiras, em termos de informação. Uma parte desse benefício será revertido para quem disponibiliza os dados, ou seja, para os próprios consumidores”, completou o presidente do BC.

Ele lembrou que o Open Banking será implementado de forma gradual, em quatro fases, a primeira iniciada hoje e a última até o fim do ano.

Uma das apostas do BC para elevar a concorrência entre instituições financeiras no País, o Open Banking permitirá que as instituições financeiras participantes tenham acesso aos dados de clientes. Com isso, será possível ofertar produtos e serviços sob medida e com custos mais baixos. O acesso aos dados será feito apenas com a autorização de cada cliente.

No evento, Campos Neto disse que o “importante” objetivo do Banco Central é tornar o sistema financeiro mais “eficiente, moderno e democrático”. “A implementação do Open Banking é uma das iniciativas dessa agenda mais ampla que visa criar o que temos chamado de sistema financeiro do futuro”, completou.

O presidente destacou outras iniciativas dessa agenda, como a modernização da legislação cambial e a implementação do PIX, sistema de pagamentos do Banco Central, que disse já ser uma realidade para promover novos modelos de negócios.

Por Lorenna Rodrigues e Fabrício de Castro

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Estadão Conteúdo

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