O deputado Arthur Lira (PP-AL), candidato à presidência da Câmara, afirmou que a base de beneficiários do auxílio emergencial deve ser enxugada. Lira é líder do Centrão e tem o apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro, na disputa pelo cargo.
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“Penso que foi providencial para manutenção da economia aquecida, mas sabemos que ele teve falhas. Acho que a base de recebimento será menor. O cadastro será mais polido”, disse Lira, durante reunião mensal do Conselho Político e Social (COPS), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
No evento, o candidato ressaltou que não conversou com ninguém com o governo neste ano sobre a possibilidade de prorrogação do auxílio ou mesmo a criação de um novo programa social que possa substituir ou reformular o Bolsa Família.
“Eu tenho a impressão de que, dentro do teto, com o Orçamento aprovado, o mercado aceitaria entre R$ 20 bilhões e R$ 50 bilhões por um período máximo de seis meses”, afirmou Lira. “O nosso esforço e otimismo nesse assunto é que a gente precise de dois a três meses, com o Orçamento aprovado, para discutir um novo programa. Para isso, precisaria da PEC emergencial para ter espaço e garantir o teto”, acrescentou.
Por Camila Turtelli
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