A ação da Rede D’Or (RDOR3), uma das maiores empresas de saúde do País e dona de uma rede de hospitais próprios com as marcas Rede D’Or e São Luiz, oferece uma rara combinação de crescimento (via aquisições) e alto retorno, com ainda algum desconto na B3, segundo avaliação da equipe do BTG Pactual.
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O time do banco iniciou cobertura dos papéis com recomendação de “compra” e estimando um preço-alvo em 12 meses de R$ 85, o que equivale a um potencial de valorização de 26% na Bolsa, considerando o fechamento de sexta-feira (15). “É a nossa nova Top Pick”, dizem Samuel Alves e Yan Cesquim, em relatório.
Após o IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) em dezembro, o espaço para a subida nas ações da Rede D’Or deriva da aposta de novas aquisições, em um setor no qual os 10 maiores hospitais detêm menos de 20% de participação de mercado. A equipe do BTG elogia a capacidade da empresa em integrar ativos neste plano de crescimento inorgânico e prevê que o número de hospitais da rede deve dobrar em 5 anos.
Além disso, a companhia é vista pelos analistas do BTG como bem-sucedida em termos de resultados em um setor com elevado potencial de crescimento: as despesas com saúde privada devem se expandir a taxa de 2 dígitos nos próximos anos.
A Rede D’Or é uma “referência de rentabilidade (o dobro da média do setor), refletindo sua sólida execução e escalabilidade de serviço completo, o que permitiu à empresa se tornar a provedora de cuidados médicos de menor custo”, escreve a dupla do banco.
Por volta de 14h30 (horário de Brasília), as ações da Rede D’Or operavam em alta de 0,89%, cotadas a R$ 68. No mesmo instante, o Ibovespa subia 1,45%, aos 122.089 pontos.
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