Política

Vacinas de São Paulo ficarão em São Paulo, diz Doria

O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta quinta-feira, 15, que cerca de 4,5 milhões de doses da Coronavac – vacina contra a covid-19 – serão encaminhadas para o Ministério da Saúde para que sejam incorporadas ao Plano Nacional de Imunização (PNI) do governo federal, enquanto que o restante das doses ficarão no Estado para aplicação. “As vacinas que cabem ao Brasil serão encaminhadas ao Ministério da Saúde”, disse o governador. “Vacinas de São Paulo ficarão em São Paulo”, completou.

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O governo de São Paulo tem cerca de 6 milhões de unidades da Coronavac. Segundo cálculo do governo do Estado, cerca de 4,5 milhões de doses serão repassadas para a União enquanto que, o restante, cerca de 1,5 milhão, será usado “imediatamente”, conforme afirmou Doria, na imunização da população paulista.

Segundo o governador, a distribuição segue critérios de proporcionalidade populacional.

Em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, Doria afirmou que as doses destinadas ao Ministério da Saúde serão encaminhadas pelo governo de São Paulo para um centro de distribuição e logística no terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Guarulhos. “Alguns procedimentos são necessários por parte do Ministério da Saúde junto ao Butantan, mas tenho certeza absoluta de que o ministério de forma responsável saberá adotar essas medidas”, ressaltou.

O governador enfatizou o pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ao Ministério da Saúde para que sejam adotados os imunizantes. “Não apenas a vacina do Butantan, não apenas a vacina da Fiocruz, que é a AstraZeneca, mas também outras vacinas”, disse.

Para este domingo, 17, está prevista deliberação, por conselho da Anvisa, sobre a aprovação para uso emergencial das doses importadas da Coronavac.

Doria disse aguardar que o órgão libere o uso da vacina, bem como de outras. A Coronavac é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac e teve, segundo divulgado pelo instituto, 50,38% de eficácia geral, acima dos 50% exigidos para a aprovação pela Anvisa.

Por Matheus de Souza, Bruno de Castro e Pedro Caramuru

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Estadão Conteúdo

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