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Térmica e terminal de regaseificação do Porto do Açu recebem 1ª carga de GNL

A Gás Natural Açu (GNA), joint venture formada pela Prumo Logística, BP e Siemens AG, recebeu com sucesso a primeira carga de Gás Natural Liquefeito (GNL) no seu terminal de regaseificação no Porto do Açu, localizado no norte do Rio de Janeiro. O GNL será usado no comissionamento do terminal de GNL e da termelétrica GNA I.

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A UTE GNA I tem 1,3 gigawatt (GW) de capacidade instalada, o equivalente ao suprimento de mais de seis milhões de residências, e entrará em operação comercial no primeiro semestre. Na primeira operação foram transferidos cerca de 140 mil metros cúbicos de GNL para o terminal, que tem capacidade de regaseificar e movimentar até 21 milhões de metros cúbicos de gás/dia.

A térmica faz parte de um projeto que compreende a implantação de duas usinas térmicas movidas a gás natural (GNA I e GNA II) que, em conjunto, alcançarão 3 GW de capacidade instalada. Essa capacidade pode mais que dobrar, já que a GNA possui licenciamento ambiental para 6,4 GW no local.

Juntas, as duas primeiras térmicas irão gerar energia suficiente para atender cerca de 14 milhões de residências, e serão responsáveis por 17% da geração térmica a gás natural do Brasil, informou a empresa em nota. Além das térmicas, o projeto compreende o Terminal de Regaseificação de GNL. O investimento total no projeto é de cerca de R$ 10 bilhões.

“Temos a ambição de ser uma empresa neutra em carbono até 2050, e o gás faz parte deste processo. A chegada do primeiro carregamento de GNL é um marco para o andamento do projeto que trará ainda mais investimentos e diversidade ao portfólio energético brasileiro”, disse em nota o presidente da BP no Brasil, Mario Lindenhayn.

O Porto do Açu fica próximo aos campos produtores do pré-sal, ao circuito de transmissão de energia de 500 kV recém licitados, além de ter acesso à malha de gasodutos, o que possibilitará a criação de um ‘hub’ de gás e energia para recebimento, processamento e transporte do gás associado, bem como exportação de grandes blocos de energia, afirmou a GNA.

Por Denise Luna

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Estadão Conteúdo

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