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IPC-S avança a 1,07% em dezembro e fecha ano em 5,17%, diz FGV

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a 1,07% em dezembro, após 0,94% em novembro, mas desacelerou em relação à terceira quadrissemana do mês passado (1,21%). No ano, o IPC-S acumulou alta de 5,17%, maior do que a variação de 4,11% de 2019. Os dados são da Fundação Getulio Vargas (FGV).

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Em relação aos números da terceira quadrissemana de dezembro, quatro das oito classes de despesa que compõem o indicador registraram decréscimo. A maior influência, segundo a FGV, veio do grupo Educação, Leitura e Recreação (2,19% para -0,58%), puxado pela taxa da passagem aérea, que foi de alta de 9,62% para deflação de 9,49%.

Também desaceleraram Alimentação (1,73% para 1,47%), sob influência de hortaliças e legumes (0,01% para -1,61%), Transportes (0,71% para 0,68%), com destaque para etanol (3,63% para 2,67%) e Comunicação (0,10% para 0,02%), puxado por mensalidade para internet (-0,20% para -0,40%).

No sentido oposto, aceleraram os grupos Habitação (2,28% para 2,87%), sob pressão de tarifa de eletricidade residencial (9,35% para 11,93%), Vestuário (-0,21% para 0,38%), com destaque para roupas (-0,47% para 0,35%) e Saúde e Cuidados Pessoais, sob influência de artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,10% para 0,69%).

O grupo Despesas Diversas variou positivamente em 0,22%, mesma taxa da semana anterior. As pressões mais relevantes no grupo vieram de alimentos para animais domésticos (1,67% para 2,18%), pelo sentido de alta, e serviço religioso e funerário (1,58% para 0,92%), no lado contrário.

Influências individuais

Os itens com maior pressão de elevação no IPC-S de dezembro foram tarifa de eletricidade residencial, condomínio residencial (2,07% para 3,03%), gasolina (1,24% para 0,92%), curso de ensino superior (2,26% para 2,50%) e banana prata (15,84% para 16,68%).

As maiores influências de baixa no indicador vieram de passagem aérea, tomate (-13,86% para -15,29%), transporte por aplicativo (-2,61% para -2,42%), limão (-19,84% para -15,61%) e seguro facultativo para veículo (-0,32% para -0,21%).

Por Gregory Prudenciano

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Estadão Conteúdo

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