(Foto: Divulgação)
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, pode oscilar entre 139 mil pontos e 150 mil pontos no ano que vem, ao sabor do progresso da agenda de reformas em um ambiente mais favorável no exterior e de juros baixos, segundo avaliação da equipe de análise da corretora Mirae Asset.
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O analista Pedro Galdi continua apostando em Bolsa para cima em 2021, com investidores buscando alternativas para rentabilizar o patrimônio, mas entende ser crucial a retomada das reformas para melhorar a trajetória das contas públicas e pavimentar o otimismo com a recuperação da economia.
“Apesar da expectativa de dificuldades para aprofundar esta Reforma [Administrativa], acreditamos que a Tributária seja a mais complexa, pois envolve interesses em diferentes esferas do governo”, avalia Galdi, em relatório.
No exterior, “a expectativa segue positiva para a retomada da economia mundial, mas quanto mais demorar a imunização das populações, mais poderá haver risco de novas ondas de contaminação”, observa o analista da Mirae.
Dos 100 mil aos 150 mil pontos
Neste contexto, o Cenário A para o rumo do Ibovespa considera o avanço de reformas, juntamente com medidas para enxugar a máquina pública, levando a um upgrade nas projeções de resultados das empresas. Assim, o Índice Bovespa atingiria 150 mil pontos (ou mais) ainda no ano que vem.
O Cenário B, por sua vez, coloca o Ibovespa estacionado em 139 mil pontos, em reflexo de dificuldades no andamento das reformas e até de desidratação das propostas iniciais de ajuste.
Já o Cenário C propõe que as reformas não avançariam, aumentando a desconfiança para o crescimento e os investimentos. A Bolsa cairia a os prêmios de risco subiriam. Em paralelo, as vacinas contra Covid-19 não surtiriam o efeito esperado e novas ondas de infecções voltariam à tona. “Neste cenário, a Bolsa poderia voltar a um patamar inferior a 100 mil pontos.”
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