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Gerdau recebe primeiro caminhão a gás da Scania para o setor de mineração

O primeiro caminhão movido a gás natural da história da mineração do Brasil foi entregue ontem à Gerdau, que vai utilizar o veículo nas operações da mina Várzea do Lopes, localizada em Itabirito (MG). Este é o primeiro modelo a gás da Scania fora da estrada. Desde outubro de 2019, a Scania já vendeu 70 unidades de caminhões a gás para diferentes indústrias, desde cosméticos a alimentos. O caminhão será operado pela Fagundes Construção e Mineração S.A.

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“O primeiro caminhão movido a gás da história da mineração no Brasil, um modelo G 410 6×4, foi entregue na quarta (15) pela concessionária WLM Itaipu. O início da demonstração vai começar nesta sexta-feira (18). Para isso, todos os motoristas da Fagundes passarão por uma capacitação específica para operação do equipamento, que vai transportar minério de ferro e estéril”, informaram a Gerdau e a Scania em um comunicado.

Para a Scania, no Brasil o caminho viável, devido ao potencial de redução de consumo e de emissão de CO2 em comparação ao diesel, é a linha a gás natural veicular (GNV), gás natural liquefeito (GNL) e/ou biometano.

“A Scania vem liderando a transição para um sistema de transporte mais sustentável. O caminhão a gás vem sendo um sucesso no modal rodoviário. Agora, vamos inovar outra vez o mercado fora de estrada. Uma ação que também é inédita globalmente para a marca”, disse Silvio Munhoz, diretor de Vendas de Soluções da Scania no Brasil. “Temos certeza que os resultados vão surpreender e criar tendência”, completou.

O abastecimento do Gás Natural Veicular (GNV), de responsabilidade da Logás, será dentro da própria operação numa estação compacta que está sendo construída pela produtora de aço de acordo com as normas legais e de segurança para o armazenamento, consumo e utilização do gás.

O tempo de duração do abastecimento é curto, cerca de 15 minutos, o que não compromete a disponibilidade do caminhão no trabalho diário. A expectativa é que haja uma autonomia de 10 metros cúbicos/hora, que nessa operação significa entre 250 e 300 km.

“Além das questões econômicas e ambientais, prezamos pela estruturação de uma cadeia local de produção e abastecimento, que resulte em desenvolvimento social e econômico sustentável”, explicou Vinícius Fernandes de Moura, gerente-geral de Suprimentos da Gerdau.

Por Denise Luna

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Estadão Conteúdo

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