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Doria: não fecharemos nada da economia em definitivo, mas seguiremos protocolos

Apesar de reconhecer uma segunda onda da covid-19 no Brasil, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), garantiu que não fechará nenhum setor da economia paulista em definitivo e regulará apenas horários de funcionamento e protocolos de higiene. Segundo o mandatário, será possível seguir com 84% das atividades abertas no Estado.

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Em discurso na abertura do 19º Fórum Lide, Doria destacou que, se não fossem as políticas sanitárias conduzidas por governadores, o País estaria em uma situação muito pior devido à pandemia. Entre os convidados estão seus colegas Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Mauro Mendes (DEM), de Mato Grosso.

O evento está sendo realizado em um hotel na capital paulista com a presença de palestrantes e da diretoria do grupo empresarial. Antes dos discursos, uma anfitriã relatou que houve adoção do protocolo sanitário do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, e que todos os presentes fizeram testes rápidos para covid-19 e obtiveram resultado negativo.

Vacina

Doria destacou, mais uma vez, o início da produção da Coronavac no Instituto Butantan, afirmando que sua gestão já dispõe de 6 milhões de doses da vacina desenvolvida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Até o fim de janeiro serão 46 milhões e até o fim de fevereiro, 60 milhões, segundo o tucano.

O tucano voltou a informar que 11 governadores já formalizaram ao Butantan seu interesse de adquirir o imunizante quando houver aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os Estados listados por Doria ontem em entrevista coletiva sobre a Coronavac são Acre, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraíba, Pará, Roraima, Piauí e Rio Grande do Norte.

O mato-grossense Mauro Mendes, presente no evento do Lide, fará ainda hoje uma visita ao Instituto Butantan para avaliar a possibilidade de seguir o mesmo caminho. Doria sugeriu a Zema que Minas também poderia se juntar aos Estados com protocolo firmado para receber as 4 milhões de doses extras a partir de 25 de janeiro e imunizar seus profissionais de saúde. “Nada impede que os Estados que adotam a Coronavac para proteger profissionais de saúde depois sigam com outras vacinas”, comentou o tucano.

Por Nicholas Shores e Elizabeth Lopes

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Estadão Conteúdo

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