As famílias brasileiras gastaram 1,33% a mais com transportes em novembro, um impacto de 0,26 ponto porcentual sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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As altas nos custos da alimentação e transportes responderam por 89% do IPCA de novembro. “A gasolina está em alta há seis meses, o etanol também está subindo”, observou Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.
A gasolina subiu 1,64% em novembro, segundo item de maior impacto sobre a inflação do mês, 0,08 ponto porcentual, atrás apenas das carnes (0,18 ponto porcentual). O etanol teve uma alta de 9,23%, o terceiro maior impacto no IPCA de novembro, 0,06 ponto porcentual. “Lembrando que a gasolina é o item de maior peso do IPCA”, ressaltou Kislanov sobre a metodologia de cálculo da inflação.
Os combustíveis ficaram 2,44% mais caros no mês. Houve aumentos ainda nos automóveis novos (1,05%) e usados (1,25%). A passagem aérea subiu 3,22%.
A tarifa de ônibus urbano teve queda de 0,15%, em consequência da redução de 3,19% nas tarifas praticadas em Porto Alegre desde 9 de novembro.
Por Daniela Amorim
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