Os índices acionários das bolsas de Nova York encerraram as negociações nesta terça-feira, 8, em alta, após investidores reagirem ao avanço das negociações por um pacote de estímulo fiscal nos Estados Unidos. O secretário do Tesouro americano, Steve Mnuchin, e o líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell, se reuniram hoje para discutir o assunto. Mais tarde, McConnell afirmou que o pacote deve sair. O mercado também ficou atento à perspectiva de que uma vacina contra a covid-19 seja em breve aprovada pelo órgão regulador americano, o Food and Drug Administration (FDA).
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O clima de otimismo dos mercados fez com que os índices S&P 500 e Nasdaq renovassem seus recordes de fechamento nesta terça. O Dow Jones subiu 0,35%, aos 30.173,88 pontos, o S&P 500 avançou 0,28%, aos 3.702,25 pontos, enquanto o Nasdaq cresceu 0,50%, a 12.582,77 pontos.
Diante da perspectiva de vacinação contra a covid-19 ao redor do mundo, as ações de farmacêuticas que desenvolvem imunizantes estiveram entre os destaques da bolsa nova-iorquina hoje. A Moderna foi a que mais acumulou alta, com ganhos de 6,48%. A Pfizer, que teve a eficácia de sua vacina confirmada pelo FDA na manhã de hoje, avançou 3,18%. Já a Johnson & Johnson, citada pelo presidente Donald Trump em discurso nesta tarde, subiu 1,73% e registrou uma das maiores altas no Dow Jones.
Hoje, o presidente eleito dos EUA, Joe Biden, informou que planeja vacinar 100 milhões de americanos nos primeiros 100 dias de sua gestão em 2021, dando mais sinais de que a economia americana pode se recuperar com a distribuição de uma vacina. Do lado republicano, o presidente Donald Trump disse que o imunizante da Pfizer deve ser aprovado em alguns dias, e o da Moderna “pouco tempo depois”.
O setor petroleiro também registrou ganhos em NY nesta terça. Enquanto a Marathon Oil (+5,68%) e a Occidental Petroleum (+5,17%) tiveram entre as principais altas do S&P 500 hoje, a Chevron subiu 0,86% no Dow Jones.
A perspectiva positiva de investidores prevaleceu, inclusive, ante o aumento de casos do novo coronavírus nos EUA e a consequente adoção de novas medidas restritivas em algumas regiões do país.
Por Gabriel Caldeira
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