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Bolsa sobe pela 4ª vez seguida, acima dos 113 mil pontos

(Foto: Espaço B3/Divulgação)

O Ibovespa sustentou ganhos pela quarta sessão consecutiva firmando a marca dos 113 mil pontos, de 108 mil pontos na segunda-feira. Encerrou aos 11.750,22 pontos, em alta de 1,30%. Só em dezembro, acumula valorização de 4,38%, mas ainda assim, é insuficiente para zerar as perdas deste ano (-1,64%).

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Rodrigo Moliterno, sócio e head de renda variável da Veedha Investimentos, diz que a tendência é positiva para os mercados, que têm dado muita ênfase à questão das vacinas, ainda que o número de casos de contaminações e mortes por covid-19 venha aumentando. “O mercado comprou as vacinas friamente, todas elas. Em cima disso está o movimento de otimismo global e local”, afirma.

O gestor explica que os agentes estão vendo – diante de dados fortes de recuperação chinesa – que o quanto antes for feita a imunização e as economias voltarem “ao normal”, há um exponencial de crescimento forte. “Isso colabora com a onda de otimismo”.

No Brasil, as ações ligadas a commodities – diante do rali do minério de ferro e menor produção diária de petróleo – corroboraram com este raciocínio na sessão de hoje e contribuíram muito para a sustentação do índice. Os papéis ordinários da mineradora subiram 3,82% e da petroleira, 3,31%.

Aliado a isso, nos Estados Unidos, o esforço do presidente eleito, Joe Biden, em elevar o montante do novo pacote de estímulos fiscais também contribui para o ânimo e os recursos abundantes no mundo vão se direcionando para o mercado de ações. Os índices Nasdaq e S&P 500 renovaram, inclusive, máximas históricas hoje.

Para Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora, vale chamar atenção ao payroll de novembro abaixo do esperado, o que eleva a expectativa por um programa de estímulo ainda mais expansionista pelo Federal Reserve (Fed).

Ribeiro também destaca a alta a impulsionada pela manutenção do fluxo, que derrubou o dólar. No meio da tarde, operadores relataram a entrada de fluxo externo para a Bolsa, o que fez com que a moeda americana invertesse o sinal para a queda e o real se situasse em linha com demais emergentes, encerrando a sessão em baixa de 0,30%, a R$ 5,1246.

De acordo com a B3, nos dois pregões de dezembro, os ingressos já somam R$ 1,451 bilhão, resultado de compras de R$ 34,808 bilhões e vendas de R$ 33,356 bilhões. Mas, no acumulado de 2020, os estrangeiros retiraram R$ 50,112 bilhões do mercado acionário brasileiro.

Por Simone Cavalcanti

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