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Azul vê recuperação da demanda e volta a pagar salário integral a tripulantes

(Foto: Divulgação)

(Atualizada às 7h45)

A companhia aérea Azul (AZUL4) encerrou de forma antecipada o acordo que havia firmado com os tripulantes de suas aeronaves que previa redução da jornada de trabalho e dos salários em decorrência da pandemia de Covid-19.

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O acordo havia sido firmado pela empresa com a categoria em 24 de junho e iria até dezembro de 2021. O objetivo era preservar o caixa da aérea durante no período de baixa demanda da pandemia.

Ao Valor Econômico, o presidente da companhia, John Rodgerson, afirmou que o encerramento não resultará em demissões, já que a razão para a volta das jornadas de trabalho em tempo integral se deve à recuperação da demanda no setor e à posição de caixa “confortável”.

Além da retomada, a segurança da companhia em dar este passo veio após o sucesso na emissão de debêntures conversíveis de R$ 1,745 bilhão, que levou o caixa da empresa para R$ 4 bilhões.

A expectativa é que a Azul realize em dezembro mais de 80% do nível de voos domésticos do período anterior à pandemia de Covid-19, porém os voos internacionais seguem operando com apenas cerca de 20% do que se via antes da adoção de medidas de isolamento social.

Em vídeo interno aos funcionários obtido pelo Estadão/Broadcast, Rodgerson disse que o fim do acordo mostra a confiança da empresa em voar. “Sabemos que têm riscos. Mas estou vendo notícia boa sobre vacinas que dá confiança para nós que talvez vamos ter um fim em breve do coronavírus”, disse. “Temos de focar na alta temporada. Vamos voar mais ou menos 80% do que voamos no ano passado.”

(Com Estadão Conteúdo)

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