Oi sobe na Bolsa; BTG crê em dívida 70% menor com Lei de Falências

As ações da Oi (OIBR3, OIBR4) caminham para fechar a semana nesta sexta-feira (27) com ganhos de dígitos, na esteira de eventos em prol da redução do endividamento da operadora de telefonia, que está em recuperação judicial desde junho de 2016.

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A tele conseguiu levantar R$ 1,4 bilhão por meio de leilão de venda de ativos na quinta-feira (26). A Piemonte Holding ficou com o conjunto de data centers (R$ 325 milhões), enquanto a Highline do Brasil levou as torres móveis por R$ 1,06 bilhão.

Também nesta semana, o Senado aprovou a nova Lei de Falências para agilizar os processos de recuperação judicial no País. O projeto agora aguarda sanção presidencial.

Para o BTG Pactual, sob a nova legislação, as empresas em recuperação judicial poderão conseguir desconto de até 70% na dívida consolidada junto ao governo e pagar o restante em até 10 anos. A proposta que avançou no Senado prevê novas regras para a renegociação de dívidas a fim de evitar que empresas fechem as portas e decretem falência.

“A nova legislação garante à Oi duas coisas: vai pagar zero imposto sobre a venda de ativos; e será capaz de realizar todas as transações o mais rápido possível”, dizem os analistas do banco Carlos Sequeira e Osni Carfi, que preveem que todos os negócios de venda de ativos da tele serão concluídos entre o fim de 2021 e início de 2022.

Por volta de 10h40 (horário de Brasília) na B3, as ações ordinárias da Oi subiam 0,5% (a R$ 2,09), enquanto os papéis preferenciais avançavam 0,7% (a R$ 3,05). Na semana, os ativos acumulam ganhos de, respectivamente, 14% e 15%.

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