Mercados

Maioria das Bolsas da Ásia fecha em alta, de olho em estímulos contra a crise

A percepção de que as principais economias globais e seus bancos centrais terão de gastar mais para financiar a recuperação da economia após a crise da covid-19 alimentou o rali na maioria das bolsas da Ásia e da Oceania nesta quinta-feira. Essa visão geral ofuscou uma tendência de realização de lucros, vista ao longo da quarta-feira em Wall Street e na Europa.

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A percepção de mais estímulos ganhou gás com a ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve. O documento registrou que houve discussões do Fed para remanejar a sua política de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês). “A mensagem que eles enviam é que provavelmente veremos mais mudanças (leia-se “aumentos”) no QE logo na reunião de meados de dezembro”, resume o estrategista global do Rabobank, Michael Every, em relatório. Mais apoio monetário é, em última instância, positivo para o mercado de ações.

Entre os bancos centrais da Ásia e da Oceania, a mensagem de manutenção de estímulos foi ecoada pelo da Coreia do Sul. A instituição manteve o juro básico em 0,50% e, embora tenha elevado a projeção de crescimento do ano que vem de 2,8% para 3,0%, sinalizou taxas baixas até que a recuperação econômica se estabilize.

Desta forma, o índice Kospi, da Bolsa de Seul, terminou em sua máxima histórica, aos 2.625,91 pontos (+0,94%).

No Japão, o índice Nikkei se manteve nos mais altos níveis desde maio de 1991, aos 26.537,31 pontos (+0,91), na esteira do otimismo global.

O Hang Seng, de Hong Kong, subiu aos 26.819,45 pontos (+0,56%).

Na China, o Xangai Composto avançou aos 3.369,73 pontos (+0,22%), mas o Shenzhen Composto cedeu aos 2.349,92 pontos (-0,39%).

A força da realização de lucros recentes encontrou um mercado com menos liquidez, por causa da preparação ao feriado norte-americano de Ação de Graças.

Na Oceania, a Bolsa de Sydney cedeu aos 6.636,40 pontos (-0,70%) e a de Wellington recuou a 6.848,80 pontos (-0,57%).

*Com Dow Jones Newswires

Por Mateus Fagundes*

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Estadão Conteúdo

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