Mercados

Bolsas da Europa fecham em alta, com otimismo por vacina e política nos EUA

As bolsas da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, 24, com os investidores otimistas diante de notícias promissoras relacionadas a vacinas contra a covid-19 e na expectativa pela confirmação de Janet Yellen para o comando do Tesouro dos Estados Unidos na administração de Joe Biden. A decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de autorizar a transição de governo também ajudou dissipar a percepção de risco nos mercados. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,91%, a 392,39 pontos.

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A perspectiva de melhora na economia global nos próximos meses deu fôlego às ações de petroleiras na Europa. BP (+8,42%), Royal Dutch Shell (+5,73%), Galp (+6,16%), Eni (+3,48%), Saipem (+8,45%), Total (+5,18%) e Repsol (+5,26%) foram algumas das maiores altas acionárias do dia.

O relaxamento das medidas de restrição de mobilidade no Reino Unido anunciados ontem ajudam no movimento de alta das ações em Londres. O índice FTSE 100 teve avanço de 1,55%, a 6.432,17 pontos.

A sequência de notícias positivas relacionadas a vacinas contra o coronavírus animaram também os mercados. Hoje foi a vez do Instituto Gamaleya informa que a vacina russa Sputnik V apresentou eficácia de até 95%.

Dentre as principais bolsas europeias, a maior alta foi em Lisboa, onde o PSI 20 avançou 2,73%, a 4.571,02 pontos. O banco BCP Millenium (+6,03%) e a companhia de telecomunicações NOS (+12,48%) foram responsáveis por algumas das altas mais importantes no dia.

Ainda no mundo corporativo, a companhia italiana Enel anunciou seu plano estratégico para o curto prazo, prevendo investimentos de 40 bilhões de euros até 2023, e de até 190 bilhões de euros no encerramento da década. As ações da empresa subiram 4,18%, e ajudaram o FTSE MIB a fechar em alta de 2,04%, a 22.145,06 pontos.

Em Paris, o CAC registrou alta de 1,21%, a 5.558,42. Com as ações ganhando especial atenção no Brasil desde os eventos da última semana, o Carrefour teve alta nos seus papéis de 0,18%.

Com as ações extremamente sujeitas ao noticiário sobre a pandemia, a Lufthansa registrou alta de 7,11%, e impulsionou o DAX em Frankfurt, que avançou 1,26%, a 13.292,44 pontos. Em Madri, a Inditex, que controla a Zara, teve alta de 2,91%, e ajudou o IBEX 35 a avançar 2,03%, a 8.143,20 pontos.

Por Matheus Andrade

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Estadão Conteúdo

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