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Três investimentos para a próxima década, segundo o UBS

O mundo pós-pandemia vai acelerar tendências da “década da transformação”, com investidores precisando correr mais risco de crédito e ações, enquanto títulos considerados mais seguros devem entregar retorno real (descontada a inflação) negativo, avalia o UBS. 

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“Entendemos que o mundo pós-crise será mais endividado, mais desigual e mais local – mas também mais digital e mais sustentável”, diz relatório assinado pelo time de estratégia do banco suíço, liderado pelo diretor de investimentos Mark Haefele.

Apesar dos desafios, a equipe da instituição financeira elege três oportunidades de investimento para a próxima década: tecnologia disruptiva, economia de baixo carbono e private equity.

“A próxima onda”

A partir de uma perspectiva histórica, o que funcionou na década anterior raramente triunfou na seguinte. A equipe do UBS analisou que, desde 1973, os dois melhores setores em termos de desempenho na Bolsa de Nova York, ao longo de 10 anos, só tinham 8% de chance de permanecer no topo nos próximos 10 anos – e 25% de probabilidade de descer entre os dois piores.

A conclusão dos estrategistas, portanto, é que se na última década os dois campeões foram tecnologia e consumo, a próxima década será muito mais das empresas que usam a tecnologia para a disrupção de setores, ou seja, fintechs, healthtechs e até quem estiver posicionado para surfar na tecnologia 5G.

Greentechs

Compre sustentabilidade. As empresas de tecnologia focadas em sustentabilidade também oferecem oportunidades para a próxima década, segundo o UBS, em meio ao apelo global para neutralização de carbono até 2050 (União Europeia) e 2060 (China).

“De carro elétrico a energia renovável, vemos uma ampla gama de empresas que podem se beneficiar desta transformação da economia global em uma economia de baixo carbono”, escrevem os especialistas do banco suíço.

Private equity

O time do UBS destaca os investimentos em private equity e em títulos de dívida corporativa em um cenário de rendimentos cada vez mais baixos provenientes de aplicações tradicionais.

“Private equity é uma fonte importante de capital para empresas inovadoras e, portanto, está bem posicionado para fornecer aos investidores acesso a uma ampla gama de temas de crescimento.”

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Redação Mercado News

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