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Startup Olist, de e-commerce, levanta aporte de R$ 310 milhões

Especializada em e-commerce, a startup curitibana Olist anunciou nesta quinta, 18, que recebeu uma nova rodada de aportes de R$ 310 milhões. O cheque foi liderado pelo grupo japonês SoftBank, que já havia participado de uma rodada de R$ 190 milhões na empresa em 2019.

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Segundo Tiago Dalvi, CEO da startup, a busca por um novo investimento foi causada pela aceleração do comércio eletrônico durante o período da pandemia do novo coronavírus. “A quarentena nos fez avançar a estratégia em um ano e meio. Por isso, precisamos nos capitalizar”, diz.

Fundada em 2015 por Dalvi, a Olist é conhecida por ajudar lojas físicas a terem uma presença online, colocando seus produtos à venda em sites como MercadoLivre, Amazon e Submarino pelo sistema de marketplace.

Além disso, a empresa também lançou um pouco antes da quarentena um novo serviço, o Olist Shops, que permite a qualquer vendedor criar sua própria loja online de forma fácil. Uma terceira vertical, o Olist Envios, garante que a logística por trás das vendas funcione. Somados, os três serviços tem hoje 90 mil clientes – o triplo do que a startup possuía em junho deste ano.

“Estamos crescendo em três dígitos e queremos manter esse ritmo pelos próximos três anos”, afirma Dalvi, que atende clientes em 165 países diferentes – a maior parte dos clientes de fora usa só a solução do Shops, voltada a iniciantes no mundo digital. Além do SoftBank, participaram da rodada fundos como o Península, de Abilio Diniz e o Valor Capital Group, além do investidor americano Kevin Efrusy, conhecido por ter participado do fundo Accel Partners e ter feito cheques em empresas como Gympass e Kovi.

Junto ao aporte, a Olist também revelou a compra da Clickspace, especializada em soluções de comércio via canais sociais. O valor da operação não foi revelado. “Estamos interessados em fusões e aquisições, em temas como e-commerce, finanças e logística”, afirma Dalvi. Segundo ele, mais uma aquisição deve ser anunciada até o final de 2020.

Além de ir às compras, a Olist também deve aproveitar os recursos do aporte para expandir seu time: hoje, a empresa tem 480 funcionários. Até o final de 2021, deve contratar entre 200 e 250 pessoas, com foco em tecnologia. “Hoje, o time de tecnologia é 40% da Olist, mas a meta é que seja a maioria muito em breve”, diz o empreendedor.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Bruno Romani e Bruno Capelas

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Estadão Conteúdo

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