Bolsas globais oscilam com Covid e impasse sobre estímulos

Os mercados de ações europeus e norte-americanos oscilavam sem tendência definida nesta sexta-feira (20), digerindo o impasse entre o secretário de Tesouro dos Estados Unidos e o Federal Reserve (o banco central dos EUA) sobre estímulos adicionais à economia em meio ao avanço de infecções por Covid-19.

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Steven Mnuchin, secretário do Tesouro norte-americano, afirmou que os programas de empréstimos de emergência estabelecidos em conjunto com o Fed, que devem expirar em 31 de dezembro, não serão renovados. Na terça-feira (17), o presidente do Fed, Jerome Powell, indicou que não achava apropriado permitir que os programas expirassem.

Os EUA registraram mais de 1 milhão de casos de coronavírus em apenas uma semana, de acordo com dados da Covid Tracking Project, o que representa um avanço exponencial do vírus.

O Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) recomendou que os norte-americanos não viajem durante o feriado de Ação de Graças, na semana que vem. E, na Califórnia, o governador decretou toque de recolher para a maior parte da população, a partir das 22h.

Por volta de 6h30 (horário de Brasília), os índices futuros do Dow Jones e do S&P 500 recuavam 0,5% e 0,4%, respectivamente. No velho continente, o índice europeu Euro Stoxx 600 subia 0,3%.

Na quinta-feira (19), as bolsas subiram em Nova York diante das expectativas para a retomada das negociações entre governo e oposição por uma nova rodada de estímulos fiscais. 

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