Mercados globais sobem, apesar de surto de Covid

Os mercados globais iniciam a semana com tom positivo proveniente de dados econômicos da Ásia e notícias corporativas na Europa, apesar das preocupações com o surto renovado de Covid-19 nas maiores economias do mundo.

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Mais de 11 milhões de casos de Covid-19 foram reportados nos Estados Unidos, com um aumento de um milhão em menos de uma semana, segundo a contagem da Universidade Johns Hopkins. O número havia chegado a 10 milhões em 9 de novembro.

O ambiente de cautela reflete na demanda pelos Treasuries, os títulos do Tesouro norte-americano, cujos preços subiam nesta segunda-feira (19) diante da demanda dos investidores por ativos considerados mais seguros, empurrando para baixo os rendimentos dos papéis com vencimentos em 10 anos e 30 anos.

Na agenda de indicadores, a produção industrial na China cresceu 6,9% em 12 meses até outubro, enquanto as vendas do varejo se expandiram em 4,3% no mesmo período. No Japão, por sua vez, o PIB saltou 5% no terceiro trimestre, superando as expectativas de analistas.

Também em destaque, um acordo de livre comércio que envolve 15 economias asiáticas, incluindo China e Japão (e não incluindo a Índia), foi assinado no domingo (15). Trata-se do maior acordo comercial do mundo, abrangendo uma população de 2,2 bilhões de pessoas.

Por volta de 6h45 (horário de Brasília), o índice europeu Stoxx Europe 600 avançava 0,6% após alta de 5% na semana passada. As ações de bancos se destacavam na ponta positiva do índice  IBEX, de Madrid, diante do anúncio de acordo do banco BBVA para vender sua divisão nos Estados Unidos.

Já o índice futuro norte-americano do Dow Jones ganhava 0,9%. No domingo, o presidente Donald Trump reconheceu, pela primeira vez, a vitória do democrata Joe Biden na corrida presidencial, mas questionou o pleito, alegando fraude.

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