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Juro negativo e retomada de PIB sustentam otimismo com Bolsa

(Foto: William Iven/Pixabay)

A equipe de análise do Goldman Sachs prevê um retorno da ordem de 20% nas bolsas globais em 2021, turbinadas por uma aceleração da economia global e nos lucros das empresas, em um mundo de taxas de juros negativas e dólar fraco.

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Nos cálculos do time do banco norte-americano, mercados emergentes e alguns países da Europa, como Alemanha, “parecem baratos” frente à expectativa de lucros das empresas. São regiões com destaque para setores mais cíclicos, ou seja, mais relacionados ao ritmo de recuperação econômica.

“A retomada dos mercados de ações de março até outubro foi uma fase inicial, movida pela ‘esperança’ de um novo ‘bull market’ (tendência de alta nos preços), liderada principalmente pela atratividade de ações cujos lucros despencaram, enquanto agora estamos caminhando para a fase mais longa de ‘crescimento”, conforme os lucros começam a se recuperar”, diz relatório assinado pelos analistas Peter Oppenheimer, Guillaume Jaisson, Sharon Bell, Lilia Peytavin e Andrea Ferrario.

A equipe do Goldman Sachs prevê um crescimento do PIB global de 6% no ano que vem, com elevação nas cotações de commodities ao longo dos próximos 12 meses.

A injeção recorde de recursos dos bancos centrais para socorrer a economia do colapso provocado pela pandemia de Covid-19 resultou em um cenário de taxa de juro negativa.

O juro menor que zero quer dizer que em vez de você ganhar dinheiro investindo, você “paga” para investir, sem receber nada em troca. O objetivo é estimular o consumo para reativar a economia, ao invés de deixar dinheiro parado no banco.

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