O Índice de Confiança da Construção (ICST) avançou para 95,2 pontos em outubro, de 91,5 pontos em setembro. Com o crescimento de 3,7 pontos no mês, o índice agora está no maior nível desde março de 2014 (96,3 pontos). Os dados consideram a série com ajuste sazonal e foram divulgados nesta manhã de terça-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Considerando as médias móveis trimestrais, o ICST registrou a quarta variação positiva seguida, subindo 3,8% em relação à média móvel do trimestre encerrado em setembro.
“O ambiente de negócios para as empresas do setor já é mais favorável que o registrado antes do início do isolamento social determinado pela pandemia. Enquanto o mercado imobiliário está sendo impulsionado pelas taxas de juros em níveis historicamente baixos, a infraestrutura se beneficia de investimentos das prefeituras e das recentes mudanças regulatórias”, afirmou Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV).
Para a economista, o cenário mais adiante também deve ser positivo, uma vez que também avança a percepção de empresários do setor de preparação de terrenos. Para Castelo, o movimento “sinaliza continuidade e fortalecimento” da recuperação.
O aumento da confiança de outubro foi puxado pela melhora na satisfação dos empresários em relação à situação corrente. Segundo a FGV, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou 5,1 pontos e chegou a 91,5 pontos, maior nível desde os 92,3 pontos alcançados em setembro de 2014. Dentro do indicador, a maior influência positiva veio de carteira de contratos, que subiu 5,7 pontos e chegou a 90,2 pontos. Também houve melhora no indicador de situação atual dos negócios, que chegou a 92,9 pontos, crescimento de 4,5 pontos. Estes dois últimos não superavam os 90 pontos desde dezembro de 2014.
Outro indicador que avançou foi o Índice de Expectativas (IE-CST), que subiu 2,3 pontos e chegou a 99,1 pontos, superando os 90 pontos de fevereiro, no pré-pandemia. Houve avanço nos componentes de demanda prevista (crescimento de 2,3 pontos, para 99,1 pontos) e tendência dos negócios (alta de 2,2 pontos, para 99 pontos).
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) aumentou 2,4 pontos porcentuais (p.p.), para 74,5%. também houve melhora nos componentes: Máquinas e Equipamentos subiram 2,6 pp e chegaram a 66,1%, enquanto Mão de Obra chegou a 75,9%, alta de 2,3 pp.
Falta de insumos
A nota da FGV menciona também as crescentes dificuldades com o custo de insumos no setor da construção. O Custo da Matéria-Prima foi citado por 20,7% dos participantes da sondagem, o maior porcentual da série histórica, iniciada em julho de 2010. Foram 9,3% os que relataram escassez de materiais. “De fato, a dificuldade apontada pelos empresários reflete os aumentos nos preços de vários insumos, com destaque para aqueles que compõem a fase de estrutura da obra, pressionando fortemente os custos setoriais”, diz o texto.
Por Gregory Prudenciano
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