O dólar segue em baixa ante o real, acompanhando a tendência no exterior em meio a expectativas de um desfecho positivo para as negociações políticas em torno de novos estímulos fiscais nos EUA e a melhora das bolsas no exterior, principalmente na Europa, após os dados positivos de atividade industrial na Alemanha e Zona do Euro em outubro.
O ajuste de alta dos juros futuros é monitorada pelos agentes de câmbio. O IPCA-15 subiu 0,94% em outubro – maior taxa para o mês desde 1995 (+1,34%) e mais que o dobro da alta de 0,45% em setembro. Ainda assim, o indicador acumula ganhos de 2,31% no ano e avanço de 3,52% em 12 meses, abaixo da meta de inflação de 2020 (4% ao ano).
Contudo, o investidor olha para a falta de insumos e a alta de preços de matérias-primas, que ameaçam comprometer a recuperação da indústria e podem causar mais inflação, uma vez que os índices de preços já vem subindo principalmente por causa do aumento de alimentos na esteira do crescimento da demanda pela China. Com a elevação nos custos de outras cadeias produtivas, tende a ocorrer maior pressão na curva de juros, com o mercado reforçando suas apostas de alta da taxa Selic na reunião do Copom de dezembro, de acordo com analistas.
Às 9h38 desta sexta-feira, o dólar à vista caía 0,22%, a R$ 5,5819. O dólar futuro para novembro cedia 0,21%, a R$ 5,5825.
Por Silvana Rocha
A busca por diversidade de gênero e igualdade salarial ganhou mais espaço no debate público…
Empresas de setores variados têm contabilizado perdas por conta de paralisações de carreiras ligadas ao…
Ter uma casa na praia ou no campo, mas sem gastar tanto. Essa é a…
A indústria de fundos de investimentos imobiliários (FIIs) no Brasil cresce, em quantidade, a uma…
A Petrobras cederá à Argentina uma parte de sua cota de gás natural comprada da…
A reformulação do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), com o corte no limite…