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Lojistas pedem à associação de shoppings para continuarem com horário reduzido

A Associação Brasileira dos Lojistas Satélites (Ablos) encaminhou na manhã desta quinta-feira, 22, uma carta à Associação Brasileira dos Shoppings Centers e para as administradoras de Shoppings Centers (Abrasce), na qual solicita que o horário de funcionamento dos centros comerciais volte a ser reduzido para as lojas do segmento de moda, calçados, acessórios e serviços.

A justificativa é que com apenas 10 horas de funcionamento, os pequenos e médios lojistas reduzem seus custos enquanto as vendas seguem reduzidas.

“Com a retomada gradual do varejo, a maioria dos Estados liberou o funcionamento do comércio e dos Shopping Centers por 12 (doze) horas diárias e necessitamos de uma união entre lojistas e empreendedores para finalizar a crise e retomar nosso setor. Diante deste cenário, entendemos ser de extrema importância e de fator de sobrevivência dos lojistas, que a ABRASCE e seus associados possibilitem que as lojas de moda (calçados, confecções, acessórios, serviços e outras) situadas nos Shopping Centers, permaneçam com o horário de funcionamento no limite de 10 (dez) horas diárias”, diz trecho da carta.

A sugestão é que esses lojistas funcionem das 11 horas às 21 horas, de segunda a sábado, e das 14 horas às 20 horas nos domingos.

“A manutenção desse horário, possibilita que as lojas funcionam com um turno de funcionários, reduzindo seus custos, para que possam atravessar essa fase de vendas reduzidas. Cabe ressaltar que as vendas no horário das 10h às 11h, na média, representam 3 ou 4% do faturamento e o custo para se manter uma equipe para esse período representa o dobro do valor arrecadado”, dizem os lojistas no documento.

O pedido é que esse horário reduzido seja mantido, pelo menos, até 28 de fevereiro do ano que vem.

“Esclarecemos que esse pleito não visa a redução, a princípio, dos encargos de locação, mas acreditamos que com essa flexibilidade possamos ao longo do tempo ter algumas reduções parciais nesses valores”, complementa a carta.

Já para o período de Natal, a associação diz que pode haver negociação do horário caso a caso, “dependendo do incremento das vendas para esse período e a flexibilização ou cancelamento das restrições de isolamento”.

Por Talita Nascimento

Estadão Conteúdo

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