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PPSA: Parada da produção em Mero reduz em 29% fatia da União em agosto

Em agosto, a produção de petróleo em regime de partilha foi de 22 mil barris/dia (bpd), 24% inferior ao registrado em julho, refletindo a queda da parada programada de 27 dias na produção da Área de Desenvolvimento de Mero, para execução das operações de desconexão da linha de 8 polegadas. “Com o impacto do resultado de Mero na produção em agosto, consequentemente, a parcela média diária de petróleo da União nos três contratos também apresentou queda de 29% naquele mês em relação a julho”, explicou a Pré-Sal Petróleo (PPSA) em nota.

Segundo a PPSA, a retração na produção de Mero vem ocorrendo desde abril, conforme planejamento da Petrobras, quando se iniciou a troca da linha de produção de óleo de 8 polegadas para a linha de serviço de 6 polegadas. Mero irá operar com uma linha de 6 polegadas até o fim de novembro deste ano, quando está prevista a instalação de uma segunda linha, também de 6 polegadas.

Dos 22 mil bpd, 11 mil bpd foram produzidos pelo Campo de Sudoeste de Tartaruga Verde, 8 mil bpd pelo Campo de Entorno de Sapinhoá e 3 mil bpd por Mero.

A média diária do total do excedente em óleo da União nos três contratos foi de 4,9 mil bpd, sendo 4,5 mil bpd no Entorno de Sapinhoá, 400 bpd na Área de Desenvolvimento de Mero e 42 bpd no Sudoeste de Tartaruga Verde.

Desde janeiro de 2017, início da série histórica, a produção acumulada dos três contratos é de 42,2 milhões de barris de petróleo. Desse total, a União teve direito a 6,8 milhões de barris.

Já a produção total média diária (consórcio e União) de gás natural foi de 256 mil metros cúbicos por dia nos dois contratos com aproveitamento comercial do gás natural, sendo 172 mil m3/dia no Entorno de Sapinhoá e 84 mil m3/dia no Sudoeste de Tartaruga Verde. O resultado foi 2,66% menor em comparação a julho deste ano.

A parcela diária da União em agosto de 2020 foi de 92 mil m3/dia, referente aos contratos de Entorno de Sapinhoá (91.589 m3/d) e Sudoeste de Tartaruga Verde (320 m3/d). O gás natural produzido em Mero, com alto teor de CO2, está sendo injetado no reservatório para um efetivo aumento da produção de petróleo. Até o momento, não há previsão para sua comercialização.

Desde novembro de 2018, início da série histórica, a produção acumulada nos dois contratos soma 178 milhões de metros cúbicos de gás natural. O excedente em gás natural acumulado no período é de 45,1 milhões de metros cúbicos, informou a PPSA.

Por Denise Luna

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