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Ocupação de UTI no Estado de SP é a mais baixa da pandemia

O Estado de São Paulo continua registrando queda de mortes e casos por covid-19. E tem nesta segunda-feira, 19, a mais baixa taxa de ocupação de leitos de UTI desde o início da pandemia. Balanço divulgado pelo secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, mostra que a taxa está em 40,8%. Na Grande São Paulo, esse índice é de 40,5%. Estão internados nestes leitos de terapia intensiva 3.193 pacientes, entre casos suspeitos e confirmados.

Dados divulgados nesta segunda-feira, 19, referentes à semana epidemiológica de número 42 mostram também que a média móvel diária de óbitos no Estado neste período foi de 110. Em relação à semana anterior, a queda foi de 29,3%.

Já em relação aos casos, a média diária da semana 42 foi de 3.974, uma queda de 11,4% na comparação com a semana anterior. A média móvel é calculada com base no número de óbitos da semana e o número é dividido pelo quantidade de dias. Essa forma de cálculo evita possíveis distorções causadas por baixas nos registros aos finais de semana, por exemplo, quando os números tendem a ser menores.

“Estamos no meio da pandemia e ainda estamos em quarentena. Temos 76% da população na fase verde e estamos mantendo bons índices na saúde mesmo com ampliação e reabertura de serviços. Olhando o interior e a Baixada Santista, tivemos queda de 14,3% no número de casos, 26,5% no número de óbitos e 25,8% nas internações”, afirmou Gorinchteyn. “Estamos no controle da pandemia, mas a vacina é e será a única maneira de retornarmos ao normal”, completou o secretário.

Ainda de acordo com dados apresentados pelo governo, o Estado já registrou 1.064.039 casos e 38.035 mortes pelo novo coronavírus. Já se recuperaram da doença 953.960 e 116.869 pacientes já tiveram alta hospitalar. No dia 9 de outubro, aconteceu a reclassificação do Estado e seis regiões, incluindo a capital paulista, entraram na chamada fase verde do Plano São Paulo, que permite uma retomada ainda maior de atividades econômicas. Uma nova classificação deverá acontecer novamente em novembro.

Vacina

Nesta segunda-feira, 19, foram divulgados resultados sobre a segurança da vacina coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantã em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. De acordo com o Butantã, a vacina é a mais segura entre cinco imunizantes em fase final de testes no mundo por apresentar o menor índice de efeitos colaterais. Os resultados foram obtidos a partir de testes feitos com 9 mil brasileiros.

Os dados de eficácia do imunizante, porém, originalmente prometidos para outubro, devem sair só no fim do ano, o que deve atrasar a previsão do governador João Doria de iniciar a imunização em 15 de dezembro. De acordo com o Butantã, a análise de eficácia depende da inclusão do número total previsto de voluntários (13 mil) e do contato dos participantes com o vírus, o que está prejudicado pelo fato da circulação do coronavírus estar diminuindo no País.

Por Paloma Cotes e Fabiana Cambricoli

Estadão Conteúdo

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