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IPC-S de setembro acelera a 0,82%, de 0,53% em agosto, afirma FGV

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de setembro subiu 0,82%, acelerando em relação à variação positiva de 0,53% registrada em agosto e também em relação à alta de 0,70% ocorrida na terceira quadrissemana de setembro, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 2,42% em 2020 e de 3,62% nos 12 meses até setembro.

Em relação à terceira quadrissemana de setembro, três dos oito grupos componentes registraram aceleração. A maior alta ocorreu em Educação, Leitura e Recreação (2,21% para 3,19%), com destaque para o item passagem aérea, que foi de 26,97% para 39,62%.

Houve acréscimos também em Alimentação (1,39% para 1,81%), com destaque para arroz e feijão (8,01% para 10,92%), e também no grupo Vestuário (-0,34% para 0,01%), com destaque para roupas (-0,56% para -0,03%).

Os grupos cujos índices foram menores nesta divulgação do que na anterior foram Transportes (1,03% para 0,78%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,49% para -0,53%), Habitação (0,50% para 0,48%) e Despesas Diversas (0,25% para 0,24%). Nestes grupos, a FGV menciona, respectivamente, os itens gasolina (3,31% para 2,13%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,48% para 0,27%), tarifa de eletricidade residencial (0,45% para 0,24%) e serviços bancários (0,23% para 0,11%).

O grupo Comunicação variou positivamente em 0,03%, mesma taxa divulgada na semana passada. As maiores influências do grupo vieram de tarifa de telefone residencial (0,23% para 0,39%) e de mensalidade para TV por assinatura (0,18% para 0,10%).

Influências individuais

Entre os itens que mais influenciaram a aceleração do IPC-S de setembro estão os já mencionados passagem aérea e gasolina. Além deles, também pesaram arroz (11,90% para 15,37%), óleo de soja (24,92% para 29,08%) e leite tipo longa vida (5,82% para 4,89%).

Pelo sentido oposto, os itens que mais puxaram para baixo o indicador foram plano e seguro e de saúde (-2,40%, como na semana anterior), cebola (-22,51% para -14,95%), mamão papaya (-14,08% para -19,99%), batata-inglesa (-9,62% para -9,27%) e manga (-7,65% para -8,78%).

Por Gregory Prudenciano

Estadão Conteúdo

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