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Banco do Brasil anuncia conclusão do acordo de parceira estratégica com UBS

O Banco do Brasil anunciou a conclusão do acordo de parceria estratégica de sua subsidiária BB-Banco de Investimento e o UBS A.G. (“UBS”), por meio da formalização nesta quarta-feira, 30, dos documentos definitivos que estabelecem o início das atividades conjuntas. Embora o acordo tenha sido firmado em novembro do ano passado, este é o primeiro importante anúncio feito na gestão de André Brandão, que assumiu a presidência do banco há duas semanas.

Com a parceria, BB e UBS atuarão em atividades de banco de investimento e de corretora de valores mobiliários no segmento institucional no Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai, após cumpridas todas as condições precedentes para o fechamento da transação (Closing), sob os aspectos regulatórios e contratuais, segundo o banco.

O acordo prevê uma joint venture onde o BB-BI tem 49,99% de participação e o UBS, 50,01%. No comunicado, o BB informa que cada acionista indicará três membros para o Conselho de Administração, sendo o Presidente apontado pelo BB e o Vice-Presidente pelo UBS. A diretoria executiva também será formada por profissionais das duas casas e o UBS indicará o Diretor Presidente da companhia.

O BB, por meio do BB-BI, integralizou o direito de acesso aos clientes corporativos para prospecção e originação de negócios de banco de investimento e o UBS aportou sua plataforma operacional de banco de investimento na região e corretora de títulos e valores mobiliários no segmento institucional no País.

A ideia é também utilizar a base de 12 mil clientes corporativos do BB para gerar operações de mercado de capitais e também a rede de distribuição para pessoas físicas do banco público. Os clientes corporativos do BB, além das soluções de corporate banking, terão acesso à plataforma global de produtos e serviços de investment banking do UBS e oferta de soluções integradas nesses mercados. Já os clientes investidores do BB, além do atual portfólio de produtos e serviços, também passam a ter acesso a instrumentos de captação e investimento vinculados ao mercado de capitais.

Por Cynthia Decloedt

Estadão Conteúdo

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