Num dia de alívio nos mercados externos, a moeda norte-americana teve a maior queda diária em três semanas. O dólar comercial fechou esta quinta-feira (24) vendido a R$ 5,51, com recuo de R$ 0,077 (-1,38%), depois de quatro sessões seguidas de alta.
Desde 1º de setembro, quando havia caído 1,75%, o dólar comercial não recuava tanto em um único dia. A divisa chegou a abrir em alta, atingindo R$ 5,61 na máxima do dia, por volta das 11h. No entanto, a cotação recuou a partir do fim da manhã, quando notícias vindas dos Estados Unidos animaram o mercado em todo o planeta.
O presidente do Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos), Jerome Powell, e o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, informaram que centenas de bilhões de dólares que seriam usados para aliviar os efeitos da pandemia de covid-19 poderiam ser realocados para ajudar famílias e empresas dos Estados Unidos.
Paralelamente, a imprensa norte-americana noticiou que deputados democratas estariam preparando um pacote adicional de estímulos de US$ 24 trilhões. A medida aliviaria as negociações no Congresso norte-americana emperradas há meses por causa das proximidades nas eleições na maior economia do planeta.
No mercado de ações, o dia foi marcado pela recuperação. Depois de ter fechado o dia de ontem (23) abaixo dos 96 mil pontos pela primeira vez desde junho, o índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), fechou esta quinta-feira aos 97.012 pontos, com alta de 1,33%.
* Com informações da Reuters
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