Após cinco semanas de queda consecutiva na média diária de mortes por covid-19, o Estado de São Paulo viu esse cenário ser interrompido. De acordo com dados apurados pelo Estadão, a média diária de mortes na última semana epidemiológica no Estado de São Paulo, encerrada no dia 19, foi de 194, alta de 8% em relação à semana anterior. No entanto, na comparação com os últimos 14 dias, ainda há ligeira queda, de 1%.
Nas últimas semanas, o governo do Estado vinha divulgando os dados e o cenário mostrava uma redução ao longo do tempo na média diária de mortes nas semanas epidemiológicas: 252 óbitos na semana 33, depois 230 (semana 34), 222 (semana 35), 196 (semana 36) e 179 (semana 37). O dado da semana 38 não foi divulgado na entrevista coletiva que aconteceu no Palácio dos Bandeirantes.
Membros do Centro de Contingência Contra a Covid-19 demonstraram preocupação com a interrupção dessa queda, mas afirmaram que ainda estão avaliando se ela teria relação com aglomerações vistas no último feriado, de 7 de setembro, em que praias do litoral paulista ficaram cheias.
“É claro que preocupa. Mas ainda não há possibilidade de fazer relação direta dessa aglomeração com a piora que ocorreu. Temos que olhar com mais tempo. Nessa próxima semana ficaremos atentos ao monitoramento dos dados pra ver se há causa e efeito”, afirmou João Gabbardo dos Reis, que é membro do Centro de Contingência.
No total, o Estado de São Paulo contabiliza nesta segunda-feira, 21, 937.332 casos confirmados da doença e 33.984 óbitos.
Taxa de ocupação de leitos de UTI
Mesmo diante desses números, o governo destacou que o Estado tem nesta segunda-feira, 21, a taxa mais baixa de ocupação de leitos de UTI. O índice é de 47,7% no Estado e de 47% na Grande São Paulo. De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, estão internados nesses leitos 3.945 pacientes, entre casos confirmados e suspeitos. Em enfermaria, são 5.127 pessoas. Já se recuperaram da covid-19, segundo o balanço, 803.994 e foram 103.141 altas hospitalares.
“Essa é a nona semana consecutiva de queda em internações, com índices similares a maio. Mas ainda não podemos esquecer que estamos em quarentena. A vigilância nas regras deve ser mantida e devemos evitar aglomerações e respeitar o distanciamento social”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn.
Todo o Estado de São Paulo está na fase amarela da quarentena desde o dia 11 de setembro. Na ocasião, foram alteradas as regras de classificação pelo Plano São Paulo. Com isso, as regiões só devem ser reclassificadas mensalmente. A próxima reclassificação se dará no dia 9 de outubro mas, caso algum lugar apresente piora, pode ser rebaixado excepcionalmente para a fase vermelha, a mais restritiva da quarentena.
Por Paloma Cotes e Daniel Bramatti
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