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Bolsa fecha com queda de 2,4% após mais um recuo em Nova York; dólar fica a R$ 5,31

(Foto: Shutterstock)

O mercado acionário de Nova York voltou a cair e como resposta, a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, também cedeu e perdeu o simbólico patamar dos 100 mil pontos. Nesta quinta-feira, 10, o Ibovespa encerrou em queda de 2,43% aos 98.834,59 pontos, pressionado pela aversão ao risco que tomou conta dos negócios por conta de um impasse na aprovação do novo pacote fiscal americano. O real também voltou a perder força e o dólar fechou com alta de 0,39%, a R$ 5,3188.

Segundo o Washington Post, após os legisladores do Partido Democrata barrarem mais cedo no Senado uma proposta do governista Partido Republicano de um pacote de estímulo fiscal mais direcionado, as perspectivas de qualquer medida do tipo diminuíram nos Estados Unidos. Agora, os dois partidos não têm uma trajetória clara para avançar pela aprovação de novos estímulos fiscais antes das eleições de novembro no país.

Com isso, a bolsa de Nova York voltou a experimentar uma nova queda e seus índices fecharam novamente em baixa – a quarta em um curto período de tempo. O Dow Jones cedeu 1,45%, o S&P 500 recuou 1,77% e o índice tecnológico Nasdaq perdeu 1,99%.

Por aqui, a aversão ao risco atingiu em cheio o setor bancário, que ajudou a tirar o fôlego do Ibovespa, principal índice de ações do mercado brasileiro. Caíram Santander Brasil Unit, Bradesco On e Pn, Banco do Brasil On e Itaú Unibanco Pn. “Não teve nenhuma notícia específica sobre os bancos hoje, mas ainda fica no ar essa questão fiscal e a aversão ao risco que a gente vê lá fora acaba refletida no setor daqui, porque é onde tem bastante investidor estrangeiro”, diz um analista.

Outro destaque negativo era o setor de saneamento, com as baixas de Sabesp On, Copasa On e as Units de Sanepar. Para Henrique Esteter, analista da Guide Investimentos, mesmo com a notícia que a empresa mineira assinou contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para estudos sobre privatização, que é positiva, ainda restam muitas questões envolvendo o novo marco do saneamento.

Nesta quinta o Ministério da Economia divulgou que os pedidos de seguro-desemprego somaram 463.835 em agosto. O número representa uma queda de 18,7% em relação a julho deste ano, quando foram registrados 570.602 pedidos. Na comparação com agosto do ano passado, houve uma redução de 18,2% em relação aos 567.069 requerimentos daquele mês.

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