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Bolsa fecha em queda de 1,1%; dólar fica a R$ 5,36

(Foto: Shutterstock)

A aversão a riscos vista no mercado acionário de Nova York pesou na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, que fechou nesta terça-feira, 8, com queda de 1,18%, aos 100.050,43 pontos. Além da pressão vinda do exterior, pesou a queda do setor de commodities e o reajuste vindo do pós-feriado da Independência. Esse cenário de incertezas também afetou o dólar que ganhou novo fôlego frente ao real para encerrar com alta de 1,77%, a R$ 5,3650.

Nos Estados Unidos, voltou chamar a atenção a queda das gigantes do setor de tecnologia. Somente a Apple caiu mais de 5%, enquanto Microsoft cedia perto dos 4%. Facebook, Alphabet e Amazon amargaram perdas em torno dos 3%. Com isso, os índices acionários de Nova York voltaram a fechar com baixas expressivas: Dow Jones cedeu 2,25% e o S&P 500 recuou 2,78%. Já o índice tecnológico Nasdaq amargou perda de 4,11%.

Com a aversão a riscos vinda dos EUA, o Ibovespa, principal índice de ações do mercado brasileiro, não teve muito fôlego para se manter em alta e chegou a cair pontualmente aos 99 mil pontos na última hora de negócios da Bolsa. Entre as maiores baixas do pregão, estão as quedas na casa de 3% de Petrobrás On e Pn, em um dia negativo para o petróleo de modo geral, cujos ativos voltaram a encerrar abaixo de US$ 40.

Hoje, o WTI para outubro teve baixa de 7,57%, a US$ 36,76, enquanto o Brent para novembro caiu 5,31%, a US$ 39,78 o barril. O novo registro de baixas na demanda, somado a alta do dólar, que segura ainda mais a compra do barril, pesou nas negociações.

Mas se as commodities caíram, os shoppings conseguiram registrar lucros em sintonia com um movimento de maior abertura. Multiplan ON, BRMalls ON e Iguatemi ON estão entre as principais beneficiadas do setor.

No cenário local, a agenda esvaziada contribuiu também para a queda da Bolsa. O destaque do dia foi a fala da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, ao Estadão. Em entrevista, ela disse que o governo não fará nenhum tipo de intervenção nos preços dos principais alimentos da cesta básica brasileira, que têm apresentado forte inflação nas últimas semanas, como arroz, feijão, leite, carne e óleo de soja. Há registros de crescimento de mais de 100% nas gôndolas de supermercados. A ministra também disse que não há risco de desabastecimento nas prateleiras.

Ainda no Brasil, a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia divulgou que a balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,795 bilhão na primeira semana de setembro (de 1 a 6). O valor foi alcançado com exportações de US$ 4,127 bilhões e importações de US$ 2,332 bilhões.

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