O governo do Paraná deve protocolar em até dez dias, junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o pedido para iniciar os testes da vacina russa contra a covid-19. A fase 3 dos estudos clínicos deve contar com a participação de pelo menos dez mil voluntários.
Nesta sexta-feira, 4, a revista The Lancet divulgou que um grupo de pacientes que participou de um estudo preliminar do imunizante russo desenvolveu uma resposta imune sem nenhum efeito colateral sério. Os resultados dos dois testes, conduzidos em junho-julho deste ano e envolvendo 76 participantes, mostraram que 100% deles desenvolveram anticorpos para a doença.
De acordo com o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), os resultados das duas primeiras fases de testes da vacina russa foram compartilhados em agosto. O órgão trabalha em parceria com o Instituto Gamaleya desde julho, quando um acordo embrionário entre Paraná e Rússia foi assinado para viabilizar os estudos no Brasil.
Ainda nesta sexta, o Tecpar deve anunciar novos detalhes sobre a parceria com Moscou para o eventual desenvolvimento da vacina contra a covid-19. O Instituto também deve atualizar as informações sobre a previsão de testagem da Sputnik V no Brasil.
No dia 27 de agosto, uma comitiva paranaense se reuniu em Brasília com representantes da Anvisa para alinhar detalhes sobre o protocolo e agilizar a aprovação do pedido. Naquela ocasião, o diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, informou que iniciar a fase 3 dos testes no Brasil era uma prioridade, e que esperava iniciar os estudos até outubro.
Por Angelo Sfair, especial para o Estadão
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