Dizendo-se “indignado” e “vítima de perseguição política”, o governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC), afirmou na manhã desta sexta-feira, 28, que vai recorrer para permanecer no cargo. Ele acusou a Procuradoria da República de perseguição e disse que vai seguir morando no Palácio Laranjeiras. “Não fui despejado”, disse.
Witzel fez um pronunciamento de mais de 20 minutos. Acusou a procuradora Lindora Araújo, responsável por sua denúncia, de perseguição e ligação com a família do presidente Jair Bolsonaro, de quem se tornou desafeto. “Uma procuradora cuja imprensa já denunciou um relacionamento próximo com a família Bolsonaro. Bolsonaro que já declarou que quer o Rio de Janeiro, já me acusou de perseguir a família dele”, disse Witzel.
O governador afastado chamou a busca e apreensão promovida pela Polícia Federal em sua residência oficial de “busca e decepção”. “Não encontrou um real, uma joia. Foi mais um circo. Lamentavelmente, a decisão do excelentíssimo senhor ministro Benedito, induzido pela procuradoria da República, na pessoa da doutora Lindora, que está se especializando em perseguir governadores, desestabilizar os Estados da Federação, com investigações rasas, buscas e apreensões preocupantes”, disparou Witzel.
Ele ainda chamou o ex-secretário de Saúde do Estado Edmar Santos – que chegou a ser preso e, em delação premiada, acusou Witzel de ter ligação com desvios – de “canalha” e “vagabundo”. De acordo com Witzel, a delação de Edmar Santos é “mentirosa”.
Por Marcio Dolzan
O Brasil tem a oportunidade de ser referência em pagamentos internacionais, assim como já é…
Lideranças do agronegócio estão indignadas com a decisão do Carrefour de boicotar a carne do…
A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) convocou empresários…
A Gol Linhas Aéreas anunciou o lançamento de uma nova rota que liga Curitiba (PR)…
A concessão rodoviária do Lote Nova Raposo (São Paulo) vai a leilão na próxima quinta-feira,…
O preço do barril do petróleo tipo Brent tende a cair de US$ 5 a…