De acordo com o estudo “Mobilidade 2030: transformando o cenário urbano”, produzido pela KPMG, esse ecossistema, no Brasil e no mundo, compreenderá três fatores disruptivos, que serão impulsionados, sobretudo, por três fatores: tecnologia e a relação com a eletrificação de veículos e dos conjuntos alternativos de motor e transmissão; veículos conectados e autônomos; e a mobilidade como serviço. A pesquisa aponta, também, que, isoladamente, cada um desses itens já causaria uma disrupção significativa. Contudo, em combinação, devem impulsionar mudanças inéditas.
O sócio-líder de governo e transporte da KPMG no Brasil, Mauricio Endo, afirma que a adoção de veículos elétricos requer uma série de mudanças sociais e comportamentais para difundir-se de maneira correta. Essas alterações passam por fatores como custo total, ensino e infraestrutura. “Vale ressaltar que o custo das baterias, que normalmente responde por 40% do valor do carro elétrico como um todo, diminuiu em mais de 70% nos últimos sete anos e se espera que caia pela metade até 2030. Além disto, existe também o receio dos motoristas de terem problemas com a duração da bateria. Porém, o aumento significativo nos locais públicos de carregamento elétrico daria a confiança necessária para os usuários”, complementa.
A pesquisa demonstra, ainda, que o surgimento de veículos autônomos e conectados será de extrema relevância para o transporte de pessoas e mercadorias. De acordo com o estudo, a utilização do CAV (sigla em inglês de veículo autônomo e conectado) pode melhorar a segurança e reduzir congestionamentos. Ao mesmo tempo, oferece a chance de mobilidade, independentemente de o usuário ser mais novo ou mais velho.
O levantamento aponta que a velocidade de adoção desse tipo de veículo deverá variar significativamente por região e terá relação com os seguintes fatores: disponibilidade da infraestrutura; tecnologia; pesquisa e o desenvolvimento de veículos autônomos; aceitação da tecnologia pelo público; e o ambiente.
Serviço por demanda
De acordo com o estudo, a mobilidade como serviço é um conceito em evolução, à medida que os consumidores e empresas abandonam a ideia da propriedade de um veículo e migram para o conceito de transporte como prestação de serviço. Dessa forma, a pesquisa explica que as organizações estão criando modelos de negócios em quatro áreas prioritárias: agregação multimodal da mobilidade como serviço; carro por assinatura; mobilidade sob demanda; e inovação dos veículos.
“Em alguns lugares do mundo já existem serviços de assinatura mensal, nos quais os clientes conseguem realizar viagens por trem, ônibus, carro e bicicleta compartilhada e pagar todos eles em um único aplicativo. Esse é um modelo de sucesso de agregador de mobilidade.”, explica o sócio da KPMG.
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