A Câmara dos Deputados manteve o veto do governo sobre o reajuste de categorias do funcionalismo público até o fim de 2021, contrariando a decisão do Senado, votada na quarta (18).
Com o adiamento da sessão para a tarde de ontem, governo, líderes partidários do Centrão – que compõe a base aliada – e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), trabalharam durante a quinta-feira para evitar a derrubada do veto, que precisaria de 257 votos contrários na Casa (maioria absoluta). O placar final foi de 316 votos pela manutenção e 165 contrários, com a grande maioria dos partidos orientando a favor do governo.
Após fortes declarações do presidente e do ministro Paulo Guedes, a Câmara ficou incumbida de não aprovar o que seria uma pauta-bomba, custando cerca de R$ 130 bilhões, potencialmente, para as contas públicas. Por serem acusados de quebra de acordo, senadores ficaram irritados e agora cobram uma retratação do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e da equipe econômica.
Para economistas, a manutenção do veto dos salários de servidores é positiva e amenizará a queda da Bolsa que deveria ocorrer com o cenário internacional mais volátil. Ontem, o Ibovespa abriu em queda acentuada, por conta da surpresa da votação no Senado, mas virou para alta conforme o dia foi passando – a partir de sinalizações de líderes de que o veto seria mantido. Com a confirmação das expectativas, a sexta-feira deve ser menos negativa em função da política.
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